Atrás de verbas, prefeitos do MS fazem manifestação em Brasília e prometem greve

Tentando pressionar o Congresso Nacional, os prefeitos do Mato Grosso do Sul realizarão nesta semana algumas manifestações. A tentativa deles é obter verbas extras do governo federal para conseguirem fechar as contas no final do mandato. Nesta quarta-feira (7), os prefeitos paralisarão as atividades das prefeituras e no dia 13 eles realizarão um movimento nacional […]

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Tentando pressionar o Congresso Nacional, os prefeitos do Mato Grosso do Sul realizarão nesta semana algumas manifestações. A tentativa deles é obter verbas extras do governo federal para conseguirem fechar as contas no final do mandato.

Nesta quarta-feira (7), os prefeitos paralisarão as atividades das prefeituras e no dia 13 eles realizarão um movimento nacional em Brasília. De acordo com o presidente da Assomasul, prefeito de Chapadão do Sul, Jocelito Krug (PMDB), esse tipo de movimento é justo, uma vez que o foco principal é garantir valores que os municípios perderam a partir da isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

“O engraçado é que o governo federal toma medidas financeiras, mas não usa dinheiro do Tesouro Nacional, só concede incentivos com uma receita que pertence também aos estados e aos municípios”, criticou o presidente da Assomasul, em referência ao IPI que é um dos impostos que compõem o FPM juntamente com o IR (Imposto de Renda).

“Não estamos pedindo nada impossível, estamos reivindicando o que é de direito dos municípios, acrescentou Krug, que irá a Brasília no próximo dia 13 juntamente com grupos de prefeitos, ouvir o que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) tem a dizer a respeito da posição dos gestores públicos.

Os prefeitos foram recebidos pela ministra no dia 10 de outubro, quando o presidente da CNM (Confederação Nacional de Municípios), Paulo Ziulkoski, entregou o documento reivindicatório, apontando, entre outros itens, uma perda substancial das prefeituras calculado em de R$ 1,6 bilhões decorrente das medidas econômicas tomadas pela presidente Dilma Rousseff.

(Com Assessoria da Assomasul)

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