Até na hora de depor, estelionatário mostra a sua habilidade como golpista

Durante depoimento, ele tenta impressionar o delegado oferecendo indenização e pena alternativa para justificar os seus crimes

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Durante depoimento, ele tenta impressionar o delegado oferecendo indenização e pena alternativa para justificar os seus crimes

Para se livrar dos crimes cometidos, o estelionatário Brayan Correa Pulquério, 22 anos, mais uma vez mostrou o seu poder de persuasão. Já nas celas da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, ele foi intimado ontem (27) a prestar esclarecimentos ao delegado Wellington de Oliveira e chegou a tentar “negociar” a sua liberdade, sendo rapidamente repelido pela autoridade policial.

”Estou aqui porque passei por alguém que não era, ao tentar ajudar uma pessoa. Então gostaria de saber se não poderia pagar uma indenização ou até prestar serviços a comunidade”, repetia Brayan, como se tivesse enganado apenas uma vítima.

Segundo o delegado, desde 2007 ele já enganou ao menos três taxistas e diversas outras vítimas, principalmente mulheres. E, recentemente Brayan foi intimado a comparecer na 5° D.P. (Delegacia de Polícia), onde outras vítimas registraram boletim de ocorrência.

Em um dos casos, veiculados ontem (27) pela reportagem do jornal eletrônico Midiamax, o estelionatário conseguiu adquirir um notebook e um celular da vítima, totalizando o golpe de R$ 3,4 mil.

Questionado sobre os objetos, já que o delegado pretende devolver a vítima, ele dizia não ter recebido nada e só depois de muita insistência pediu aos policiais para ir até a sua casa e “resolver a situação com seu tio”, identificado apenas como Edson.

Na manhã desta quarta-feira (28), em instantes, o delegado aguarda uma das vítimas para fazer o reconhecimento e confrontar as versões.

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