Após reconstituição, delegado afirma que foragido atropelou criança de propósito
“Ele pegou a menina no canto da rua. Ele bateu nela, ela foi lançada e depois ele passou por cima dela”, disse a testemunha.
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“Ele pegou a menina no canto da rua. Ele bateu nela, ela foi lançada e depois ele passou por cima dela”, disse a testemunha.
“Tenho 100% de certeza. Para mim está selado. Em cima da motocicleta ele tinha ampla visão e tinha amplo espaço para poder desviar dessas crianças. Ele preferiu atropelar essa menina”, foi essa a declaração do delegado titular da 2ª DP (Delegacia de Polícia) Weber Luciano de Medeiros, após reconstituir a cena do crime que matou Rayane de Amorin Piccelli Pereira, 6 anos.
A reconstituição aconteceu na tarde desta quinta-feira (1°) e foi acompanhada por investigadores, policiais civis e militares, testemunhas do crime, advogado de defesa, imprensa e o autor Magno Henrique Martins dos Santos, 28 anos, que atropelou a criança.
A defesa afirma que Magno não tinha a intenção de atropelar a menina. Segundo o advogado Marcos Ivan, o acusado estava fugindo da polícia e teria perdido o controle da motocicleta.
Ele afirmou que Magno estaria a cerca de 60/70 km/h e que a motocicleta teria ‘rampado’ e por isso ele perdera o controle.
Após várias simulações de como teria sido o crime, a polícia constatou que mesmo se a moto estivesse a 90 km/h o veículo não ‘ramparia’, assim não haveria como o acusado perder o controle da direção como afirma.
A testemunha Crevan Silva dos Santos, 23 anos, vigilante, contou que vinha com o filho da escola e viu a moto em alta velocidade. Segundo ele, que também é motociclista, o acusado deveria estar a cerca de 80 km/h, no mínimo.
“Ele pegou a menina no canto da rua. Ele bateu nela, ela foi lançada e depois ele passou por cima dela”, explicou dos Santos.
Ainda segundo o vigilante dava perfeitamente para Magno enxergar a criança e desviar já que havia muito espaço na rua.
A mesma tese é reforçada pelo delegado Weber Luciano, que depois de subir na moto e simular o crime, disse que não havia como não enxergar as crianças na rua. “Não tinha como não ver”, disparou.
Rayane de Amorin Piccelli Pereira chegou a ser socorrida pelo Samu mas não resistiu. A educadora Ebner Soares Carneiro Casemiro, 45 anos, disse que ouviu disparos e foi na janela ver o que estava acontecendo. “Cheguei à janela e vi a menina sendo arremessada. Ele foi pra cima e passou por cima dela. Ela ficou caída no chão. Aí sai pra fora e vi que ela ainda tinha pulso. Corri para chamar o Samu”, conta.
O delegado ainda informou que os policiais estavam atrás de Magno devido a um mandado de prisão do município de Rio Verde. Na época, ele trocou tiros com a Polícia Militar e a mulher dele foi presa, por tráfico de drogas.
Magno tem várias passagens pela Polícia. Dentre os crimes há tentativa de homicídio, tráfico de drogas, violência doméstica, furto qualificado, portar drogas para consumo pessoal.
Em relação a este crime, ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, motivo fútil. Ele está preso provisoriamente na 2ª DP.
O delegado ainda informou que Magno já havia jogado um carro contra um policial civil que participou da prisão da mulher dele, no município de Rio Verde de Mato Grosso, em dezembro do ano passado.
Ainda segundo a Polícia esse é o Modus Operandi do criminoso.
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