Advogado de Macarrão pede desmembramento do processo de Eliza Samudio
O advogado de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pediu o desmembramento do processo sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, no qual o seu cliente é um dos réus, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Segundo Leonardo Diniz, a intenção é garantir a ampla defesa a Macarrão no julgamento, ainda sem data marcada. Ele […]
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O advogado de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pediu o desmembramento do processo sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, no qual o seu cliente é um dos réus, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Segundo Leonardo Diniz, a intenção é garantir a ampla defesa a Macarrão no julgamento, ainda sem data marcada.
Ele argumenta que, pela lei, o tempo destinado aos advogados de defesa para fazerem suas explanações, em casos com mais de dois réus, é dividido igualmente entre todos eles. No caso do processo de Eliza Samudio são oito réus, incluindo nesse total o goleiro Bruno Souza.
“Trata-se de um processo com mais de 8 mil páginas. São oito acusados em um caso absolutamente emblemático. Não restou outra coisa a não ser pedir o desmembramento”, afirmou Diniz.
“Nesses casos, o Código de Processo Penal manda aumentar em uma hora o tempo destinado à defesa dos réus. Se for assim, teremos duas horas e meia divididas por oito réus. Dá menos de 20 minutos para cada um dos advogados. É um prejuízo para a defesa”, explicou. O advogado calcula que, se o pedido for acatado, ele terá uma hora e meia para apresentar seus argumentos.
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o pedido do advogado está sendo analisado pelo desembargador Herbert Carneiro, que ainda não se pronunciou a respeito.
O caso
O goleiro Bruno Souza e sete pessoas vão a júri popular, ainda sem data definida pela suposta morte de Eliza Samudio, ex-amante do atleta e que teria tido um filho com ele. Para a Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais, a modelo foi morta em junho de 2010, na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com as investigações, o goleiro seria o mandante do crime, que ainda contou com a participação de mais sete pessoas. As razões para o crime seriam a negativa do goleiro em assumir o filho que supostamente teria tido com Eliza Samudio. O atleta, segundo o Ministério Público, tentou fazer com que a moça abortasse e, diante de uma suposta negativa dela, passou a ameaçá-la de morte.
Ainda conforme o MP, após o nascimento da criança, no início de 2010, o goleiro teria arquitetado plano para matar Eliza Samudio. Bruno vai a júri popular pelos crimes de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, ex-secretário de Bruno, vai a júri popular pelos crimes de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, vai a júri popular pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Atualmente está confinado em ala destinada a ex-policiais no presídio Professor Jason Soares Albergaria, em São Joaquim de Bicas, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte.
Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, vai a júri popular pelos crimes de sequestro de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Atualmente responde ao processo em liberdade.
Dayanne de Souza, ex-mulher do goleiro Bruno, vai a júri popular pelos crimes de sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio. Ela responde ao processo em liberdade. Fernanda Castro, ex-amante do goleiro Bruno, vai a júri popular pelo sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e do filho dela. Responde ao processo em liberdade.
Elenílson Vítor da Silva, ex-caseiro do sítio do goleiro Bruno em Esmeraldas (MG), apontad o pela polícia como local de cativeiro de Eliza antes de ela ser morta. Vai a júri popular pelo crime de sequestro e cárcere privado do filho de Eliza.
Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro Bruno, vai a júri popular pelos crimes de sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio. Atualmente responde em liberdade ao processo. Um primo adolescente do goleiro Bruno cumpre medida socioeducativa em Minas Gerais, determinada por juiz da Vara da Infância e Juventude de Contagem (MG), por conta do sumiço de Eliza.
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