Academia Douradense de Letras vai empossar 12 jovens
Academia Douradense de Letras (ADL) criou o grupo jovem, a ADL-J, reunindo estudantes entre 12 e 16 anos com três missões básicas: incentivar a leitura, estimular a criação literária e a valorização da literatura regional. A posse dos 12 selecionados, que estarão vestidos com fardas vermelhas com adornos dourados, acontecerá na próxima quarta-feira, 3 de […]
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Academia Douradense de Letras (ADL) criou o grupo jovem, a ADL-J, reunindo estudantes entre 12 e 16 anos com três missões básicas: incentivar a leitura, estimular a criação literária e a valorização da literatura regional.
A posse dos 12 selecionados, que estarão vestidos com fardas vermelhas com adornos dourados, acontecerá na próxima quarta-feira, 3 de outubro, com início às 19h, no Teatro Municipal de Dourados.
Esses estudantes que se destacaram em suas escolas na produção de poemas e contos estão sendo tutelados pela ADL e serão inseridos na academia durante a sessão solene por uma madrinha ou padrinho que já é membro da academia. Além da farda que tem atrativo emblemático, esses jovens também terão um lema: “Ab origine ad immortalitatem” que significa “Desde a origem, rumo à imortalidade”.
O presidente da ADL, escritor Brígido Ibanhes, disse que a iniciativa é inédita e o trabalho vem sendo amadurecido desde fevereiro de 2011 quando o projeto foi apresentado durante o tradicional Chá das Cinco. A partir daí começaram os contatos com a Secretaria Municipal de Educação e as escolas da rede pública e privada. Foram as escolas que fizeram a seleção.
“Não há nada similar no Mundo”, afirmou Brígido. Foram abertas 40 cadeiras e esses estudantes poderão permanecer na academia jovem até a idade de 21 anos, a partir de quando serão automaticamente desligados e poderão pleitear uma vaga na ADL. O projeto da ADL-J, por sua vez, segue sucessivamente buscando renovar seus quadros.
“É uma oportunidade para incentivar novos talentos e tanto as escolas como os familiares dos 12 primeiros jovens selecionados estão muito orgulhosos; a nossa academia é muito considerada perante a sociedade (…)”.
Em março de 2012 os jovens foram convidados para a Roda de Tereré para que começassem a se ambientarem com a rotina da academia, conhecessem seus membros e aos poucos foram se soltando e se enturmando a ponto de começarem a ler seus trabalhos durante esses encontros. “A cada roda a convivência foi ficando mais entusiasmada”, lembra Brígido, feliz com o resultado do projeto.
A proposta, no entanto, não se resume às três missões básicas. Uma das ideias é incentivar esses jovens a abrir espaço para pequenas bibliotecas em suas comunidades para que possam ser mais bem aproveitados os livros da biblioteca da ADL, afinal, segundo o presidente, “livro é para ser utilizado e não para ficar bonito lá na ADL”.
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