Verba da FPF é responsável por superávit no balanço do Palmeiras

O superávit registrado no balancete de março aprovado pelo Palmeiras tem um motivo. Um pagamento realizado pela Federação Paulista de Futebol referente a cota de TV aberta foi contabilizado e produziu os R$ 2,3 milhões de lucro no departamento de futebol. A cota da FPF é referente ao mês de fevereiro, mas só entrou no […]

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O superávit registrado no balancete de março aprovado pelo Palmeiras tem um motivo. Um pagamento realizado pela Federação Paulista de Futebol referente a cota de TV aberta foi contabilizado e produziu os R$ 2,3 milhões de lucro no departamento de futebol. A cota da FPF é referente ao mês de fevereiro, mas só entrou no balanço do mês seguinte. Mesmo assim, a tendência é de melhora nos números do Palmeiras ao longo do ano. Para abril, um pequeno déficit deve ser registrado.

– Estamos tentando reduzir as despesas e trazer alguns patrocínios, mas a razão principal pela alta é mesmo o pagamento da Federação Paulista do mês de fevereiro. Sem esse pagamento extra, as contas teriam se equilibrado, talvez com um pequeno déficit – afirmou o vice-presidente financeiro Walter Munhoz.

Em busca de equilíbrio nas contas, o Palmeiras tem conseguido melhorar gradativamente seus números no início da gestão Arnaldo Tirone, que tem como principal pilar a contenção de gastos – inclusive no futebol, gerenciado por Roberto Frizzo. O vice financeiro acredita que o clube precisa de novas receitas para se garantir. Além disso, o acerto de dívidas antigas está sendo feito.

– Estamos tento uma melhora gradativa. Reduzimos o déficit que era de mais de R$ 5 milhões para apenas R$ 2 milhões em fevereiro. Agora, tivemos esse superávit devido à receita extra. Aos poucos, vamos buscando novas receitas com patrocínios e negociando dívidas antigas da melhor maneira possível, como é o caso do BMG – lembrou Walter Munhoz.

O Palmeiras deve cerca de R$ 30 milhões ao banco, mas vai abater parte do valor com o patrocínio do BMG estampado no uniforme. Aos poucos, a gestão Tirone tenta se organizar para otimizar os gastos no futebol. Contratações só virão se não forem onerosas aos cofres alviverdes. Martinuccio, do Peñarol-URU, e Henrique, do Racing Santander-ESP, são os mais próximos de reforçar o time. O primeiro deve chegar por US$ 500 mil (R$ 800 mil) com 20% de seus direitos econômicos pertencentes ao Palmeiras. O segundo pode vir com ajuda de um investidor – no caso, a Traffic.

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