Um terço dos deputados estaduais deve disputar prefeituras em Mato Grosso do Sul
Na chamada “era pós-uragano”, parlamentares reclamam abertamente do cargo e anunciam planos de saltar para o executivo. Oito são pré-candidatos, e o número pode crescer, caso prosperem algumas combinações políticas; até agora, já está acertado que três parlamentares concorrem em municípios do interior.
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Na chamada “era pós-uragano”, parlamentares reclamam abertamente do cargo e anunciam planos de saltar para o executivo. Oito são pré-candidatos, e o número pode crescer, caso prosperem algumas combinações políticas; até agora, já está acertado que três parlamentares concorrem em municípios do interior.
Ao menos oito dos 24 deputados estaduais já declararam que devem disputar as eleições municipais no ano que vem como candidatos a prefeitos.
Os parlamentares que já discursam como candidatos são o petista Paulo Duarte, tido como certo na disputa pela prefeitura de Corumbá; o tucano Onevan de Mattos, que pretende concorrer à prefeitura de Naviraí, e o deputado Diogo Tita (PPS) que disse entrar no embate pela prefeitura de Paranaíba.
Além desses parlamentares, há outros que não fugiriam da raia caso fossem convocados aos confrontos eleitorais. É o caso do petista Pedro Kemp e do tucano Rinaldo Modesto, que disseram estar prontos para a disputa.
A deputada Dione Hashioka, do PSDB, encararia a disputa para a prefeitura de Nova Andradina.
Mesmo dizendo que não quer disputar a prefeitura de Aquidauana, o deputado Felipe Orro (PDT) poderá tentar o cargo caso seu grupo político não consiga um nome com musculatura política para o embate.
O deputado Alcides Bernal (PP) já alardeou que quer entrar na disputa pela prefeitura de Campo Grande, no entanto, a falta de organização na sigla seria um obstáculo para concretizar o sonho de ser prefeito da capital morena.
Ele explica que, caso a legenda não dê estrutura para a candidatura, ele cogita a possibilidade de se filiar em outra sigla para disputar.
O deputado Marquinhos Trad (PMDB) que estaria na liderança em pesquisas internas do PMDB como candidato para assumir o lugar do irmão, Nelson Trad Filho (PMDB), na prefeitura de Campo Grande, tem um problema jurídico.
Para que Marquinhos possa se candidatar, o atual prefeito teria que se afastar da prefeitura seis meses antes do embate. No entanto, há controvérsias dessa decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Caso Nelsinho renuncie em nome da candidatura do irmão, teoricamente, Marquinhos, na prefeitura da capital, serviria como suporte para a pretensão de Nelsinho para ser governador em 2014.
Outro que vive uma situação parecida com a de Marquinhos é o deputado Eduardo Rocha (PMDB). Ele já declarou que quer disputar a prefeitura de Três Lagoas, mas não pode em razão da mulher, Simone Tebet (PMDB), que foi prefeita por dois mandatos no município.
Caso esses parlamentares troquem a Assembleia Legislativa de Mato Grosso pelas respectivas prefeituras das bases eleitorais, eles, teoricamente, perderiam o salário de R$ 12,4 mil de salário mais R$ 25 mil que seria verba de gabinete, segundo alguns deputados consultados pela reportagem, pelo salário de R$ 15,582 mil. Esse valor é do salário do prefeito de Campo Grande.
De acordo com a Constituição, os deputados estaduais podem receber até 75% do salário dos deputados federais. Lembrando que o salário dos prefeitos é fixada pela Câmara dos Vereadores.
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