SAMU busca recursos em Brasília para renovar frota de ambulâncias em Campo Grande

Nesta quinta-feira (17) o coordenador do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Campo Grande, cirurgião-geral Mauro Luiz de Britto Ribeiro, está em Brasília na tentativa de conseguir recursos para renovar a frota de viaturas do pronto atendimento da Capital. Atualmente, o serviço funciona com oito viaturas básicas e três de atendimento avançado, com […]

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Nesta quinta-feira (17) o coordenador do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Campo Grande, cirurgião-geral Mauro Luiz de Britto Ribeiro, está em Brasília na tentativa de conseguir recursos para renovar a frota de viaturas do pronto atendimento da Capital.

Atualmente, o serviço funciona com oito viaturas básicas e três de atendimento avançado, com o objetivo de ajudar a rede pública de saúde prestando socorro à população em casos de emergência. O SAMU faz parte da Política Nacional de Urgências e Emergências, que existe desde 2003, e Campo Grande conta com o projeto desde 2005.

Conforme o supervisor de atividades médicas do SAMU, André Ferreria de Britto, atualmente o serviço é mantido principalmente com recursos municipais, tendo uma menor parte de investimento oriunda do Ministério da Saúde.

O supervisor contou que o coordenador do SAMU solicita ao Ministério da Saúde nesta viagem quatro viaturas novas, para substituir as antigas a fim de prevenir problemas técnicos pelo tempo de uso. Britto destacou que no ano passado foram trocadas quatro viaturas para renovação da frota.

Segundo Britto, há a intenção também de colocar mais uma viatura de atendimento básico para atender o centro da cidade ainda este ano. Ele explicou que as viaturas ficam espalhadas em todas as regiões de Campo Grande, estacionadas em Unidades de Pronto Atendimento, e que a área central possui apenas um veículo disponível.

Reserva

Além das onze viaturas que funcionam 24 horas, há mais quatro veículos disponíveis para reserva. Hoje (17), três deles estão na oficina para manutenção e um está estacionado na central do SAMU. Britto explicou que a manutenção dos veículos é feita com frequencia, pela intensidade de uso. “O tempo em que as viaturas ficam na oficina depende da liberação de recursos, da necessidade de importar peças e também da gravidade do problema técnico”, disse ele, destacando que no caso das três viaturas que estão atualmente na oficina, as peças que faltam para o concerto já foram encomendadas, mas ainda não chegaram.

As ambulâncias de atendimento básico contam com um técnico em enfermagem e um motorista, já as de atendimento avançado funcionam como UTIs móveis, com um médico, um enfermeiro e um condutor. Segundo Britto, o número de viaturas do SAMU em Campo Grande está de acordo com o estipulado pelo Ministério da Saúde, sendo que quanto ao atendimento básico, o número ultrapassa com uma ambulância a mais do que o previsto.

Profissionais

Entre profissionais como teleatendentes, motoristas, médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e em administração, o SAMU conta ao todo com 250 funcionários. “Não é qualquer pessoa que tem perfil para trabalhar como socorrista ou como condutor. Nós sempre tentamos manter a equipe e manter um bom atendimento com o recurso que temos”, afirmou o supervisor.

Para Britto, o principal problema enfrentado pelo SAMU está fora das ambulâncias. “Nossa maior preocupação atual é a superlotação dos hospitais”, disse. Ele contou que é comum que as viaturas do SAMU fiquem paradas após o socorro, esperando que a pessoa seja internada ou colocada em uma maca do hospital, que não oferece estrutura e vagas suficientes para acolher o ferido com agilidade. Ele citou que este fato costuma ocorrer principalmente no Hospital Regional e no Hospital Universitário.

O SAMU funciona 24 horas e atende pelo número 192.

Confira quando o atendimento pode ser feito por uma viatura do SAMU:

  • Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios
  • Em casos de Intoxicação exógena
  • Em caso de queimaduras graves
  • Na ocorrência de maus tratos
  • Em trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto
  • Em casos de tentativas de suicídio
  • Em crises hipertensivas
  • Quando houver acidentes/traumas com vítimas
  • Em casos de afogamentos
  • Em casos de choque elétrico
  • Em acidentes com produtos perigosos
  • Na transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte

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