Quadrilha ataca prisão paraguaia e liberta 6 ligados ao PCC
Um grupo de 15 homens armados atacou na madrugada desta terça-feira a prisão da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil, e libertou seis supostos membros do grupo criminoso paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Em entrevista à imprensa, a diretora dos Institutos Penais, Olga Blanco, informou que “tratou-se do resgate […]
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Um grupo de 15 homens armados atacou na madrugada desta terça-feira a prisão da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil, e libertou seis supostos membros do grupo criminoso paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Em entrevista à imprensa, a diretora dos Institutos Penais, Olga Blanco, informou que “tratou-se do resgate de seis pessoas aparentemente vinculadas ao PCC”, que opera a partir das prisões de São Paulo.
Blanco disse que os homens que participaram da ação “violaram o primeiro perímetro” da prisão da cidade, a 540 km de Assunção e vizinha ao município sul-mato-grossense de Ponta Porã, e renderam os guardas “disparando com armas de guerra”. Os homens chegaram em quatro veículos, e a ação foi rápida, o que leva as autoridades a acreditar que os detentos estavam prontos para fugir.
Policiais de Pedro Juan Caballero, capital do departamento de Amambay, região que abriga muitas plantações de maconha e onde operam traficantes, comunicaram a detenção de dois agentes penitenciários e mais quatro prostitutas que estavam no presídio “fora do horário de visita”. O comissário Jorge María Miranda, chefe de Ordem e Segurança de Pedro Juan, contou que as mulheres “participavam de uma festa com os réus libertados”, mas não detalhou os motivos da detenção dos agentes.
Segundo Miranda, os presos resgatados estavam detidos por acusações de homicídio e tentativa de homicídio e todos tinham algum tipo de ligação com o PCC, facção que, para as autoridades paraguaias, instalou base nessa região de fronteira. O promotor que atua na área de narcotráfico de Pedro Juan Caballero, Justiniano Cardozo, revelou à imprensa que obteve informações de que a fuga era planejada e que, na segunda-feira, advertiu às autoridades carcerárias “do que iria ocorrer, inclusive do modo como iriam atuar”.
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