Posse: Pintor pedala 1,2 mil quilômetros para ver posse de Dilma

O pintor Marcos Soares Fernandes, 46 anos, conhecido como Tunai, pedalou mais de 1,2 mil quilômetros, durante 13 dias, para ver a posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, neste sábado (1º). Ele saiu de Mongaguá (SP) no dia 17 de dezembro e chegou a Brasília às 15h desta sexta-feira (31). O cilcista só não ficou […]

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O pintor Marcos Soares Fernandes, 46 anos, conhecido como Tunai, pedalou mais de 1,2 mil quilômetros, durante 13 dias, para ver a posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, neste sábado (1º). Ele saiu de Mongaguá (SP) no dia 17 de dezembro e chegou a Brasília às 15h desta sexta-feira (31).

O cilcista só não ficou sobre as duas rodas na subida da Serra do Mar. “A serra eu encarei de ônibus. Coloquei a bicicleta no bagageiro e fui até o Terminal Rodoviário de Jabaquara, em São Paulo. Demorei quase uma noite inteira só para conseguir sair da cidade”, disse Fernandes. Na bagagem, ele levou uma mochila, uma calça de proteção, bandeiras do Brasil, de Lula e da Dilma.

Ele afirmou ainda que passou as noites da viagem em postos de combustíveis. “As pessoas me ajudaram bastante. Tive apoio dos frentistas, que deixavam eu pernoitar para descansar. Agradeço aos borracheiros, que me ajudaram a consertar nove pneus furados durante o trajeto”, disse o pintor.

Veterano de posses presidenciais, Fernandes disse que bateu o recorde de tempo para completar a viagem. “Em 2002, fiz o percurso em 17 dias. Na posse da reeleição de Lula, em 2006, terminei em 15 dias. Hoje [sexta-feira], conclui o trajeto depois de pedalar por 13 dias. Já conheço alguns atalhos para chegar aqui.”

Fernandes contou que muitas pessoas que conheceu nas estradas ofereciam ajuda de todo tipo. “As pessoas me apoiavam, me ofereciam ajuda, até mesmo carona, mas não aceitei porque tinha um compromisso com minha palavra.”

O pintor disse que pretende deixar uma carta para Dilma. “É um projeto de ciclovia em âmbito nacional. Uma ciclovia no país todo. É mais seguro, ecológico e rápido. É preciso fazer postos de apoio ao ciclistas nas ciclovias que ofereçam suporte de alimentação, banho, segurança e atendimento médico.”

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