Ministério da Saúde reforça importância da amamentação para mães e bebês

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria vão defender, durante a Semana Mundial da Amamentação, o apoio para garantir às mães condições de amamentar seus filhos até os dois anos de idade, que é o recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A OMS considera como ideal de 90% a 100% das […]

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O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria vão defender, durante a Semana Mundial da Amamentação, o apoio para garantir às mães condições de amamentar seus filhos até os dois anos de idade, que é o recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

A OMS considera como ideal de 90% a 100% das crianças menores de seis meses tenham só o aleitamento materno como alimento. No Brasil, cerca de 41% das crianças recebem essa alimentação.

O objetivo do Ministério da Saúde é conscientizar a sociedade de que o aleitamento precisa do apoio de todos, desde a família até os empregadores.

O ministro da saúde, Alexandre Padilha, chama a atenção para o fato de que o aleitamento materno, por estar diretamente relacionado à redução da mortalidade infantil e neonatal, contribui, de forma significativa, para cumprimento das metas assumidas pelo Brasil, com a OMS.

Uma dessas metas é a de reduzir em dois terços a mortalidade em menores de cinco anos entre 1990 e 2015. “O Brasil está em condições de atingir esta meta já em 2012, ou seja, três anos antes do prazo fixado pela OMS”, ressaltou Padilha.

Benefícios do aleitamento

O aleitamento materno é a mais antiga estratégia natural de vínculo, proteção e nutrição para a criança. Constitui a mais econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. O leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses, inclusive água, e é de mais fácil digestão. Funciona como uma vacina, protegendo a criança de doenças como diarréia, infecções respiratórias e alergias.

Para as mães, o ato de amamentar ajuda na perda peso mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. Também reduz o risco de diabetes, de câncer de mama e de ovário.

Economia

Não amamentar pode significar sacrifícios para uma família com pouca renda. Em 2004, o gasto médio mensal com a compra de leite para alimentar um bebê nos primeiros seis meses de vida no Brasil variou de 38% a 133% do salário-mínimo, dependendo da marca da fórmula infantil.

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