Manifestantes líbios armados fecham cerco a Trípoli
“Não temos medo, não temos fome, não temos sede, não temos cansaço. Por muitos anos tivemos nossas cabeças na alça de mira de Muamar Kadafi. Agora chegou a hora da liberdade.” A frase, dita por um rebelde líbio na noite de sexta-feira, enquanto dirigia em meio ao Saara, resume o estado de espírito dos insurgentes. […]
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“Não temos medo, não temos fome, não temos sede, não temos cansaço. Por muitos anos tivemos nossas cabeças na alça de mira de Muamar Kadafi. Agora chegou a hora da liberdade.” A frase, dita por um rebelde líbio na noite de sexta-feira, enquanto dirigia em meio ao Saara, resume o estado de espírito dos insurgentes. Eles já dominam grande parte do interior da Líbia e preparam a tomada de Trípoli.
Reunidos às centenas em cada vilarejo, armados de fuzis AK-47 e espingardas de caça e comunicando-se por meio de rádios e celulares, os revoltosos coordenam ações para o que chamam de “batalha de Trípoli”, o assalto simultâneo da capital nos próximos dias, com o qual pretendem encerrar os mais de 41 anos do regime de Kadafi.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo ingressou no oeste da Líbia, uma região que Kadafi ainda considera sob seu completo controle. A realidade é diferente do discurso oficial. Em diferentes cidades e vilarejos, grupos revoltosos abafam – pela dissuasão ou pela força, com um mínimo de vítimas possível – a resistência de tribos vizinhas ainda fiéis ao coronel.
Entre os insurgentes, uma palavra de ordem é repetida à exaustão: revolução. Ingressar em Trípoli e depor Kadafi é o que move rebeldes de cidades como Nalud, Jadou, Az Zintan ou Al- Zawiyah, pelas quais a reportagem passou rumo à capital.
Os revoltosos pegam em armas por não acreditar mais que Kadafi será derrubado por manifestações pacíficas, como ocorreu na Tunísia e Egito. “Na Líbia há mercenários e um regime duro e não há Forças Armadas que possam defender o povo”, justifica Salah Khalifa, 43 anos, um dos porta-vozes dos revoltosos de Nalud. “No início foi um movimento popular pacífico. Mas então o regime começou a usar contra quem protesta máquinas de guerra, como artilharia antiaérea. Cada um precisou pegar em armas para se defender.”
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