Manifestantes antigoverno tomam cidades na Líbia
Várias cidades líbias, entre elas Benghazi e Syrte, estão dominadas por manifestantes, depois de relatos de deserções nas fileiras do Exército e da polícia, segundo testemunhas e a Federação Internacional de Direitos Humanos. A entidade calcula entre 300 e 400 o número de mortos desde o início da rebelião. Segundo a Human Rights Watch, ao […]
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Várias cidades líbias, entre elas Benghazi e Syrte, estão dominadas por manifestantes, depois de relatos de deserções nas fileiras do Exército e da polícia, segundo testemunhas e a Federação Internacional de Direitos Humanos.
A entidade calcula entre 300 e 400 o número de mortos desde o início da rebelião. Segundo a Human Rights Watch, ao menos 233 morreram.
“Muitas cidades foram tomadas, principalmente no leste. Os militares estão debandando”, disse a presidente da FIDH, Souhayr Belhassen, citando principalmente Benghazi, reduto da oposição, e Syrte, cidade natal do coronel Muammar Kadhafi, que preside o país desde 1969. Outras testemunhas, no entanto, desmentiram que Syrte tivesse sido tomada.
A polícia debandonou no domingo de Zauia, a 60 km a oeste de Trípoli, e a cidade está mergulhada no mais completo caos, informaram vários tunisianos que fugiram para Ben Guerdan (Tunísia), perto da fronteira entre os dois países.
Protestos também estouraram na cidade de Ras Lanuf, que abriga uma refinaria e um complexo petroquímico, segundo o jornal “Quryna”.
O grupo petroleiro italiano ENI, principal produtor estrangeiro na Líbia, anunciou em Milão que vai retirar seu pessoal “não essencial” do país.
Ao mesmo tempo, pelo menos três diplomatas líbios renunciaram a seus cargos, e vários líderes tribais e religiosos aderiram à revolta popular.
Uma coalizão de líderes muçulmanos líbios emitiu uma declaração dizendo que é obrigação de todo o muçulmano se rebelar contra o governo líbio. “Eles demonstraram total impunidade arrogante e contínua, e até mesmo intensificaram seus crimes sangrentos contra a humanidade. Portanto, eles demonstraram total infidelidade à orientação de Deus e Seu amado Profeta (que a paz esteja com ele)”, disse o grupo, chamado de Rede dos Ulemas (sábios religiosos) Livres da Líbia.
O ministro da Justiça, Mustafa Abdeljalil, pediu demissão em protesto contra a “situação sangrenta” no país, também segundo “Quryna”. O jornal afirmou ter conversado com o ministro por telefone.
Não havia confirmação oficial.
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