Excesso de velocidade e motoristas bêbados tornam o trânsito de Campo Grande mortal
Em menos de uma semana, Campo Grande teve quatro mortes no trânsito: três motociclistas e uma idosa, que foi atropelada. O placar da morte no trânsito praticamente não para na capital de MS.
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Em menos de uma semana, Campo Grande teve quatro mortes no trânsito: três motociclistas e uma idosa, que foi atropelada. O placar da morte no trânsito praticamente não para na capital de MS.
Em menos de uma semana, Campo Grande teve quatro mortes no trânsito. Três motociclistas e uma idosa, que foi atropelada, perderam a vida nas ruas da capital de Mato Grosso do Sul de segunda até este sábado (21). Os dados ficam mais evidentes com o Projeto Vida no Trânsito, instalado na última quarta-feira (11), com um placar para contabiliza os dias sem mortes.
O placar da morte no trânsito praticamente não para em Campo Grande. Desde a instalação, o painel marcou apenas um dia sem acidentes com vítimas fatais. De acordo com o projeto, Campo Grande, que foi a primeira capital selecionada, terá que desenvolver um planejamento das ações a fim de reduzir o número de feridos e mortos nas vias urbanas.
Mortes
Segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito do Mato Grosso do Sul (Detran/MS), nos último dez anos (de 2001 a 2010), 647 pessoas morreram em acidentes no trânsito de Campo Grande.
Mas o Detran contabiliza apenas as mortes no local do acidente. Com o Projeto Vida no Trânsito, começam a ser contabilizados todas as mortes no período de até um mês após o acidente. Os números devem subir.
Ainda de acordo com as estatísticas do Detran, em 2001 Campo Grande teve 45 mortes no trânsito, já em 2010 esse número aumentou para 54. Na década, o ano que fez mais vítimas, foi 2008, com 91 mortes. O teve menos, foi 2001.
Em Campo Grande, 54 estrelas amarelas já foram pintadas em locais onde aconteceram acidentes com vítimas fatais neste ano. De acordo com a Agetran, as estrelas servirão para sensibilizar a população, levando à reflexão sobre o risco que todos correm.
Prevenção
Atitudes de prevenção estão sendo feitas através do Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito (GGIT), formado por vários órgãos especializados da Capital. Pelo levantamento do projeto, os fatores de risco do trânsito de Campo Grande são excesso de velocidade e álcool. O principal grupo de risco são os motociclistas.
De acordo com a chefe da divisão da educação da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Ivanise Rotta, o projeto está traçando o perfil do trânsito na Capital, para atitudes especializadas.
Para diminuir a velocidade dos condutores, estão sendo instalados controladores de velocidade, como lombadas e radares, além de olho vivo nos semáforos e câmeras.
Também estão sendo feitas blitz de adesivagem e de fiscalização no trânsito. Os taxis e as viaturas da polícia já foram adesivadas com a campanha “Eu apoio a Lei Seca”, já as blitz estão acontecendo três vezes por semana, em locais e horários diferentes.
Os motociclistas são considerados grupos de risco, pois estão mais vulneráveis a acidentes e para ajudar na conscientização estão sendo feitas palestras educativas.
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