Envolvidos na briga em boate de Campo Grande apresentam outra versão

O Midiamax publicou uma matéria, nessa quarta-feira (26), sobre uma briga numa casa noturna na avenida Mato Grosso, no centro de Campo Grande, que envolveu dois rapazes e quatro seguranças. Por não ter conseguido contato com os rapazes de 21 e 28 anos, a reportagem ouviu apenas a Apólo Segurança Privada. Os envolvidos e algumas […]

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O Midiamax publicou uma matéria, nessa quarta-feira (26), sobre uma briga numa casa noturna na avenida Mato Grosso, no centro de Campo Grande, que envolveu dois rapazes e quatro seguranças.

Por não ter conseguido contato com os rapazes de 21 e 28 anos, a reportagem ouviu apenas a Apólo Segurança Privada. Os envolvidos e algumas pessoas que testemunharam o fato são leitores e quando tomaram conhecimento entraram em contato para apresentar outra versão.

Os rapazes não quiseram ter suas identidades reveladas por isso serão usados nomes fictícios. O de 21 anos será chamado de Teófilo e o de 28, Altair.

Versão da empresa

O supervisor Wagner Gonçalves Miranda relatou que, dentro da boate, Altair teria entrado em luta corporal com Teófilo e este com um relógio de pulso o atingiu com um soco na boca.

Depois disso, a vítima se dirigiu até o caixa fez o pagamento do consumo e saiu da casa noturna. Para evitar problemas, os seguranças teriam contido o autor no local, por aproximadamente 15 minutos. Ainda de acordo com o responsável da empresa, a intenção foi esperar que a vítima fosse embora para não acontecer outra briga do lado de fora.

Porém o ato acabou em vão. Quando o suposto agressor saiu da casa, Altair e alguns amigos retornavam ao local para vingar. Momento em que uma confusão generalizada aconteceu na frente do estabelecimento, onde o Teófilo acabou levando uma surra da vítima e dos que a acompanhavam.

Versão dos rapazes

Teófilo alegou ter bebido demais a admitiu ter dado um soco, sem motivos, em Altair. Segundo ele, após a agressão quatro seguranças o retiraram da boate pelo pescoço e fora do estabelecimento teriam o agredido com socos e chutes. O rapaz disse que por alguns instantes chegou perder a consciência devido ao seu estado de embriaguez e as agressões que sofreu.

Depois disso, na companhia dos amigos e do pai se deslocou até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para registrar um Boletim de Ocorrência contra os seguranças, onde também citou que seu relógio havia sido furtado. Na delegacia, Teófilo acabou encontrando Altair, o rapaz que agrediu.

O irmão de Altair que é advogado ligou para a reportagem e confirmou o encontro na polícia. Ambas as partes disseram que não teve briga alguma fora da casa. Teófilo disse que Altair não voltou com os amigos para pegá-lo e que as lesões que estão em seu rosto, braços e costas foram causadas pelos seguranças. (O jovem ficou de mandar fotografia dos hematomas, mas está em viagem)

Em contato novamente com a empresa foi apresentado a mesma versão e acrescentado que o relógio apenas foi retirado do pulso do rapaz e está disponível na boate para entrega.

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