Com prisão por abuso decretada, pai de Eliza está na Argentina
Condenado a oito anos de prisão em regime fechado por atentado violento ao pudor em 2005, Luiz Carlos Samudio, pai de Eliza, teve a prisão provisória decretada no último dia 12 de maio, mas não se apresentou à Justiça. Segundo seu advogado, ele está na Argentina e foi recomendado a não retornar ao Brasil antes […]
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Condenado a oito anos de prisão em regime fechado por atentado violento ao pudor em 2005, Luiz Carlos Samudio, pai de Eliza, teve a prisão provisória decretada no último dia 12 de maio, mas não se apresentou à Justiça. Segundo seu advogado, ele está na Argentina e foi recomendado a não retornar ao Brasil antes do julgamento do habeas-corpus impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Luiz Carlos, que luta na Justiça pela guarda de Bruninho, o filho de Bruno e Eliza Samudio, responde a processo pelo suposto abuso sexual de sua filha mais nova em 2003, quando a menina tinha 10 anos de idade.
O advogado de Luiz Carlos, Sérgio de Barros da Silva, disse que seu cliente não é foragido da Justiça, mas está na Argentina em “compromissos profissionais”. “Ele foi para lá antes dessa decisão, está terminando uma obra em Buenos Aires que ele tem que terminar a qualquer custo”, afirmou o advogado, embora confirmando ter recomendado a Luiz Carlos que não retorne antes do julgamento do habeas-corpus. “Ele vai ser absolvido, falei para ele que não tem sentido voltar agora e ter esse desgaste de cair preso”, disse.
Barros da Silva apresentou, ainda, um recurso especial contendo declaração por escrito e gravada em vídeo em que a filha supostamente violentada inocenta o pai. “O Tribunal de Justiça não acatou essa nova prova por mera formalidade, alegando que não estávamos no momento certo, que teríamos que entrar, posteriormente, com pedido de revisão criminal. Levamos ao STJ para ver se, pelo princípio da economia processual, eles já acatam. Se não absolvermos ele agora, absolveremos na revisão criminal”, argumentou.
O advogado também defende Luiz Carlos no processo pela guarda de Bruninho. Ele disputa a guarda do neto com a mãe de Eliza, Sônia de Fátima Moura. “O processo está na fase da investigação social. Psicólogos e assistentes sociais estão estudando as duas famílias para saber das condições para criar a criança. Isso ainda pode demorar, deve ir até o final do ano, mas, daí, teremos uma decisão definitiva”, comentou.
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