Com custos menores, produtor rural consegue financiar área maior de plantio
Com a queda dos custos de produção dos agricultores brasileiros, influenciada principalmente pela desvalorização do dólar, o produtor rural está financiando, com o mesmo limite de crédito, o plantio de uma área maior de sua propriedade. Segundo o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes, os custos de produção na safra 2010/2011 […]
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Com a queda dos custos de produção dos agricultores brasileiros, influenciada principalmente pela desvalorização do dólar, o produtor rural está financiando, com o mesmo limite de crédito, o plantio de uma área maior de sua propriedade. Segundo o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes, os custos de produção na safra 2010/2011 estão, em média, 12% inferiores aos do ciclo passado.
Grande parte dos insumos utilizados na produção agrícola, como fertilizantes, é importada e a desvalorização do dólar em relação ao real diminuiu seu preço na moeda brasileira. “Estamos financiando mais área porque os custos estão menores”, afirmou Guedes após se reunir com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
Ele disse não poder dar informações detalhadas por ainda não ter a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estabelece o quite period, espaço de tempo em que empresas de capital aberto são proibidas de divulgar algumas informações próximo à publicação de balanços. Guedes afirmou, no entanto, que a liberação de crédito ao produtor está andando bem e superou, no primeiro semestre da safra 2010/2011, em 13% o valor liberado no mesmo período do ciclo anterior.
Um dos motivos para o aumento dos empréstimos foi a antecipação das resoluções sobre o plano safra, que geralmente eram publicadas em junho de cada ano, para maio, dando tempo ao setor financeiro para se adequar às novas regras da safra iniciada em 1° de julho de 2010.
“Este ano, se for fechado o plano safra até maio, podemos liberar recursos em julho”, reforçou Guedes, respondendo a uma das maiores preocupações dos produtores nacionais: a demora para a liberação do crédito rural. O Banco do Brasil é a principal instituição financeira em contratos de crédito da produção agropecuária brasileira.
Segundo o vice-presidente de Agronegócios, o banco tem interesse de ampliar a oferta de mecanismos de garantia de renda ao produtor, como seguro rural e contratos de opção de preço. Após conversa com o ministro da Agricultura, Guedes disse que há intenção do governo de aumentar também o valor destinado ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
“Agora podemos dar um salto maior”, disse Guedes referindo-se ao aumento de mais de 20% das liberações para o segmento de médios produtores rurais na comparação entre os primeiros seis meses da safra atual com o mesmo período do ciclo 2009/2010, o que demonstra sua demanda por mais crédito. No Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, o governo destinou R$ 5,65 bilhões ao Pronamp.
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