CNJ volta a MS, agora para discutir posse da terra em Dourados com índios e fazendeiros
“Vivemos num estado onde um pé de soja ou um pé de cana vale mais que uma pessoa”, disse um índio guarani ao abrir o Fórum organizado pelo CNJ em Dourados.
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“Vivemos num estado onde um pé de soja ou um pé de cana vale mais que uma pessoa”, disse um índio guarani ao abrir o Fórum organizado pelo CNJ em Dourados.
“Vivemos num estado onde um pé de soja ou um pé de cana vale mais que uma pessoa”. Com esta frase o índio guarani Anastácio Peralta ao abriu o Fórum organizado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aberto à 14h30 no auditório da Unigran em Dourados.
A tarde desta quarta-feira os proprietários rurais e indígenas vão se alternar para apresentar suas opiniões sobre as questões envolvendo a posse da terra. Peralta criticou a forma como estado brasileiro trata os povos indígenas e cobrou rapidez no processo de demarcação das terras.
No momento em que fazia seu discurso a policia civil registrava mais um homicídio na Aldeia Jaguapiru de Dourados onde moram cerca de 13 mil índios confinados uma área de apenas 3500 hectares.
Logo depois de Anastácio foi a vez do presidente do Sindicato Rural de Dourados, Marisvaldo Zeuli discursar e mostrar sua preocupação com a forma que está sendo conduzida pelo Governo a demarcação das terras indígenas em Mato Grosso do Sul. “O índio não é inimigo e nem adversário dos produtores rurais”, Zeuli ao defender a paz no campo e uma forma de se resolver os conflitos agrários que contemplem os desejos dos dois lados.
O Fórum de Assuntos Indígenas foi aberto pelo juiz auxiliar do CNJ Marcelo Martins Berthe e contou com as presenças dos juízes Antonio Carlos Alves Braga Junior, Kátia Parente Senna e Rodrigo Rigamonte. Marcelo que coordena o fórum afirmou que a audiência pública visa ouvir a sociedade interessada nas discussões das questões agrárias.
Nesta quinta-feira às 10h no mesmo local acontecerá a abertura oficial com a presença da ministra Eliane Calmon do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e Corregedora Nacional de Justiça. A programação terá com dois painéis, sendo que o primeiro, com o tema ‘A situação dos guaranis e a demarcação de terras em Dourados’, terá como expositores o subprocurador geral da república, Eugênio José Guilherme de Aragão e o professor da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Antônio Brand.
O segundo painel, com o tema ‘A indenização pela terra nua: uma solução’ terá como expositores o procurador federal da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Lívio Coelho Cavalcanti, e um representante da Advocacia Geral da União (AGU).
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