Cliente diz ter sido agredido por gerente e garçons de bar no centro de Campo Grande

Por volta das 22h45 deste domingo (8) a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência no Bar Mercearia, localizado na rua 15 de Novembro, centro de Campo Grande. No local, E. E. C., de 27 anos, teria sido agredido pelo gerente e quatro garçons do estabelecimento. Segundo informações da vítima, ele teria acendido um […]

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Por volta das 22h45 deste domingo (8) a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência no Bar Mercearia, localizado na rua 15 de Novembro, centro de Campo Grande. No local, E. E. C., de 27 anos, teria sido agredido pelo gerente e quatro garçons do estabelecimento.

Segundo informações da vítima, ele teria acendido um cigarro em um local proibido no bar e foi advertido. E. E. C. teria ido então para o lado de fora da Mercearia. O gerente do local, J. C. F. P., de 29 anos, teria ido atrás e iniciado uma discussão.

“O garçom pediu e me retirei na hora. O gerente veio atrás de mim e começou a falar que eu só dava problemas e tal, depois teve a briga”, afirmou a vítima, comerciante que preferiu não se identificar.

Após algum tempo o gerente teria chamado quatro garçons e todos agrediram E. E. C. 

“O gerente e mais um foram os que realmente me bateram, mas o resto ficou me coagindo”, denunciou o comerciante.

A agressão teria ocorrido em dois momentos: primeiro em frente a uma loja próxima do bar, e depois ao lado carro da vítima, bem em frente do bar.

Segundo a polícia, a vítima foi atacada com socos, ficando com um ferimento no lado direito do rosto. A informação foi confirmada por testemunhas na Mercearia, como consta no boletim de ocorrência.

E. C. C. e os supostos agressores foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário, centro, de Campo Grande, onde foi registrado o boletim de ocorrência do caso. Uma amiga e duas conhecidas da vítima também compareceram na Delegacia, e prestaram depoimento como testemunhas da agressão.

A reportagem tentou entrar em contato com o Bar e Mercearia, porém as ligações não foram atendidas.

A vítima afirmou que ainda não pensa em processar o bar, e vai esperar o resultado da acusação criminal. E. C. C. se diz humilhado e revoltado com o caso.

Americanas

Campo Grande tem registrado vários casos de agressão a clientes em estabelecimentos comerciais.

Márcio Antônio de Souza, 22, disse que no dia 23 de abril, véspera de páscoa, foi até a frente da Americanas (Dom Aquino) entregar um ovo de páscoa para a filha de 11 anos. Feita a entrega ele resolveu atravessar a loja para buscar sua moto que estava estacionada do outro lado (Marechal Rondon). 

Quando passava pelo túnel ornamentado com chocolates, foi abordado por um segurança do estabelecimento que acreditava que o rapaz tinha furtado um ovo, pois carregava um no capacete que estava em seu cotovelo. 

O rapaz disse que foi levado para uma sala onde foi violentamente agredido. Ele teve o nariz quebrado em três partes e ficou com um dos olhos sem abrir temporariamente.

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