Campanha Natal sem Fome dos Sonhos arrecada brinquedos para crianças pobres

A organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania lançou neste domingo (23), no Rio de Janeiro, a 19ª edição da campanha Natal sem Fome dos Sonhos. O objetivo da campanha é arrecadar brinquedos e distribuir às crianças de baixa renda. Além disso, denunciar a existência no Brasil de centenas de milhares de famílias ainda vivendo […]

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A organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania lançou neste domingo (23), no Rio de Janeiro, a 19ª edição da campanha Natal sem Fome dos Sonhos.

O objetivo da campanha é arrecadar brinquedos e distribuir às crianças de baixa renda. Além disso, denunciar a existência no Brasil de centenas de milhares de famílias ainda vivendo abaixo da linha de pobreza.

A campanha é promovida simultaneamente em várias capitais do país. No Rio, a Ação da Cidadania montou, no Aterro do Flamengo (zona sul), uma mesa com 1 quilômetro de comprimento decorada com brinquedos simbolizando o direito que toda criança tem de brincar e sonhar.

“São famílias aonde, provavelmente, Papai Noel não chega ou nunca chegou. Então, o objetivo do Natal sem Fome dos Sonhos é fazer essa arrecadação e, ao mesmo tempo, denunciar que ainda existem no Brasil, apesar dos avanços, muitas e muitas famílias que ainda estão abaixo da linha da pobreza. A campanha é, basicamente, para elas: para que pelo menos no Natal elas tenham uma alegria”, disse o presidente do Conselho da Ação da Cidadania, Daniel Souza.

Além da arrecadação de brinquedos, a campanha montou para este domingo uma programação dirigida ao público infantil, que inclui a apresentação do musical A Boneca e o Soldadinho, com a Companhia Raízes do Mundo; jogos e brincadeiras populares, como corda, bambolê e elástico; além de rodas de capoeira, jongo, bumba-meu-boi e contação de histórias.

Apesar de informar que a campanha não trabalha com uma metas, Daniel Souza informou que, somente no ano passado, a iniciativa viabilizou a distribuição no estado do Rio de cerca de 200 mil brinquedos para crianças carentes.

“Nós paramos de trabalhar com metas porque, se definimos como meta a arrecadação, por exemplo, de 1 milhão de brinquedos e só são arrecadados 900 mil, fica a impressão de que a campanha fracassou quando, na verdade, 900 mil constitui um número significativo de brinquedos”.

Souza lembrou, ainda, que em alguns estados são arrecadados alimentos e livros, “o que dificulta ainda mais o estabelecimento de metas”.

Bahia, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal também organizaram montagens da mesa com alimentos, brinquedos e livros. Durante a campanha, que vai até dezembro, a população poderá levar sua doação aos postos de coleta instalados pelos comitês em pontos estratégicos das grandes cidades.

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