Vigilância Sanitária e CCZ vistoriam imóveis abandonados
Uma das grandes preocupações dos corumbaenses no controle da dengue está começando a ser combatida pela parceria entre a Vigilância Sanitária e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). As equipes destes dois órgãos começaram nesta terça-feira, 02 de março, o trabalho de vistoria aos imóveis fechados e abandonados. “Com base na lei complementar 102/2007, […]
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Uma das grandes preocupações dos corumbaenses no controle da dengue está começando a ser combatida pela parceria entre a Vigilância Sanitária e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). As equipes destes dois órgãos começaram nesta terça-feira, 02 de março, o trabalho de vistoria aos imóveis fechados e abandonados. “Com base na lei complementar 102/2007, o agente de endemias e os vigilantes de saúde recebem poder de Polícia para entrar em um imóvel fechado e realizar a vistoria de manutenção. Neste primeiro dia de trabalho, temos uma relação da micro-área a ser atendida. Essa divisão acontece para realizarmos um trabalho de eficiência e qualidade. Aqui, na micro-área do Sagrado Coração de Jesus, temos 20 imóveis catalogados a serem visitados”, explicou ao Diário, Grace Bastos, chefe do Centro de Controle de Zoonoses.
Na manhã desta terça-feira, foram visitados quatro imóveis, todos na área central. “Nos quatro encontramos focos com larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Em uma residência, encontramos uma caixa d’água com muitas larvas do mosquito, neste caso, utilizamos baldes para retirar a água, depois a caixa foi tratada e colocada um tampa para evitar que sirva novamente como foco. No quintal da frente, foram encontradas diversas larvas em sacolas plásticas, latinhas de alumínio e em pequenos buracos do chão, além de muito lixo. Um imóvel fechado, é um imóvel não visitado e que traz sérios riscos para toda a população”, argumentou Grace.
De acordo com a lei, o imóvel pode ser aberto pelos vigilantes ou agentes. Em algumas situações, os cadeados dos portões são arrombados para a entrada da equipe. “Visitar estas casas é um trabalho complicado, pois em muitos há a situação do arrombamento, da limpeza, temos que utilizar escadas para vistoria das caixas d’água, temos que tratar os focos, é um trabalho que exige tempo, pois é necessário encontrar focos no chão e na parte de cima do imóvel”, disse a chefe do CCZ.
Os proprietários dos imóveis recebem uma penalidade pelo abandono. “Em um segundo momento, depois de ‘tratar’ a casa, temos de nos entender com o proprietário. Os donos receberão um auto de infração, com prazo para além de pagar a multa, realizar a limpeza do terreno. Caso ele descumpra a lei da limpeza, uma equipe da Prefeitura irá até o local, fará a limpeza e novamente expedirá um auto de infração para que ele arque com os gastos do trabalho realizado. Nos casos de reincidência, as multas dobram de valor”, alertou Grace.
Após o arrombamento e a vistoria, há a preocupação de manter a integridade do imóvel, para isso, um chaveiro é contatado para fechar novamente o que foi aberto. “Os proprietários do imóvel devem ficar tranquilos, após os trabalhos não deixamos nada aberto, o imóvel é novamente fechado, colocamos ou um novo cadeado, ou um novo miolo e o proprietário deve ir buscar as chaves de sua residência ou no CCZ, ou na Vigilância Sanitária”, explicou.
“Para nós que moramos vizinhos dessas casas é até um alívio ver que ações drásticas estão sendo tomadas. Minha esposa tinha uma grande preocupação com essa casa abandonada ao lado, principalmente com a caixa d’água e como havíamos suspeitado, os agentes encontraram diversas larvas do mosquito. Dou apoio a essa iniciativa de abrir os imóveis fechados e das multas, pois quem sabe desta forma mais severa as pessoas comecem a refletir no que a atitude de um pode causar a várias pessoas. Minha revolta é que em minha casa, não damos espaço para a procriação do mosquito, já no terreno ao lado, eles fazem até festa”, disse Onildo Vitório, 65, vizinho de uma das casas vistoriadas.
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