Venezuela confirma prisão de colombianos acusados de espionagem

O ministro do Interior da Venezuela, Tareck El Aissami, confirmou hoje que oito colombianos foram presos antes da Semana Santa sob a acusação de espionar o sistema elétrico nacional com o objetivo de desestabilizar o país.   De acordo com El Aissami, no momento da detenção também foi apreendida uma máquina fotográfica com imagens de […]

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O ministro do Interior da Venezuela, Tareck El Aissami, confirmou hoje que oito colombianos foram presos antes da Semana Santa sob a acusação de espionar o sistema elétrico nacional com o objetivo de desestabilizar o país.

 

De acordo com El Aissami, no momento da detenção também foi apreendida uma máquina fotográfica com imagens de subestações elétricas, o que representaria um “elemento objetivo de sabotagem por parte de alguns setores”.

 

Em entrevista a uma emissora de televisão privada, o ministro considerou que a nacionalidade dos acusados “é um fator preocupante” e garantiu que apresentará nas próximas horas parte do material apreendido, que conta com “documentos em inglês e de interesse criminalísticos”.

 

A prisão de dois dos colombianos ocorreu no estado de Aragua, no centro do país. Posteriormente, com o avanço das investigações, outras seis pessoas foram detidas em Barinas. No entanto, os oito acusados estão submetidos a uma ordem emitida pelo Ministério Público de Aragua.

 

Atualmente, a Venezuela atravessa uma grave crise no fornecimento de energia elétrica, que obrigou o governo do presidente Hugo Chávez a adotar medidas para diminuir o consumo da população do país.

 

Chávez tem atribuído o problema do abastecimento à prolongada seca que atinge o território venezuelano, decorrente do fenômeno meteorológico El Niño.

 

A Colômbia se colocou à disposição para vender eletricidade ao país vizinho, que não respondeu à oferta.

Caracas mantém as relações diplomáticas com Bogotá “congeladas” desde julho do ano passado, quando Chávez foi acusado de contrabandear armas para grupos guerrilheiros.

 

O acordo assinado entre Colômbia e Estados Unidos em outubro de 2009, que permite o envio de efetivos norte-americanos a sete bases militares do país sul-americano, também contribuiu para o aprofundamento da crise diplomática entre as duas nações.

 

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