UEMS destina 30% de vagas para negros e índígenas

Mais de 700 vagas disponibilizadas pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso dó Sul) para ingresso em 2011, por meio do SiSU (Sistema de Seleção Unificada), serão preenchidas por negros e índios. É o que garante o edital publicado pela instituição no Diário Oficial da última terça-feira (6). Ao todo, 30% das vagas são destinadas […]

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Mais de 700 vagas disponibilizadas pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso dó Sul) para ingresso em 2011, por meio do SiSU (Sistema de Seleção Unificada), serão preenchidas por negros e índios.

É o que garante o edital publicado pela instituição no Diário Oficial da última terça-feira (6). Ao todo, 30% das vagas são destinadas à política de ações afirmativas da instituição, das quais 470 são para negros e 235 para indígenas.

Todos os inscritos na cota de 20% para negros que conseguirem classificação para ingresso na universidade terão que passar por uma entrevista presencial antes de realizarem a matrícula. O candidato será avaliado por uma banca de validação de cotas que verificará traços fenotípicos que caracterizem o candidato como negro.

Essa banca será composta por três membros, sendo um representante dos professores, um dos técnicos administrativos e um integrante de movimento social que trabalhe com questões étnico-raciais e afro-descendentes.
 
Já no caso dos que se inserirem na cota de 10% para indígenas, será necessário apenas a apresentação da cédula de identidade indígena, expedida pela Funai (Fundação Nacional do Índio).
Caso a banca de validação de cotas indefira o beneficio do candidato inscrito como negro durante a entrevista presencial, ele perde a vaga. O mesmo acontece ao índio que não apresentar sua identificação oficial.

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