ProUni Internacional vai oferecer dez bolsas por ano para a Espanha

O convênio assinado hoje (26) entre o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade de Salamanca vai beneficiar até 40 estudantes brasileiros de baixa renda que poderão estudar na universidade espanhola. O ProUni Internacional começa em 2010 e vai oferecer dez bolsas anualmente em um período de quatro anos. Será oferecida uma bolsa em cada […]

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O convênio assinado hoje (26) entre o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade de Salamanca vai beneficiar até 40 estudantes brasileiros de baixa renda que poderão estudar na universidade espanhola. O ProUni Internacional começa em 2010 e vai oferecer dez bolsas anualmente em um período de quatro anos.

Será oferecida uma bolsa em cada uma das dez áreas incluídas no programa: biologia, biotecnologia, estatística, farmácia, física, informação e documentação, engenharia de edificações, engenharia de materiais, matemática e sociologia.

Em 2010, os bolsistas serão selecionados a partir da nota do Enem. O MEC vai entrar em contato com os melhores colocados de cada área para convidá-los a participar do programa. Os selecionados terão que atender aos critérios de renda do ProUni. A partir do próximo ano, as bolsas de Salamanca estarão disponíveis no sistema do ProUni, junto com aquelas que são oferecidas pelas instituições brasileiras. O critério de seleção também será a nota do Enem.

Os selecionados embarcam em março para a Espanha. Até junho participarão de um curso preparatório para uma prova de proficiência que deverão prestar antes de ingressar na universidade espanhola. Nesse período, a hospedagem e alimentação do estudantes, além das passagens aéreas, serão custeadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no valor de US$ 900 mensais.

No segundo semestre, quando o bolsista ingressar na instituição, as despesas serão bancadas pelo Banco Santander, com uma bolsa anual de 11,8 mil euros, além de passagens aéreas para que ele possa visitar o Brasil uma vez por ano. Como receberão financiamento público via Capes, os estudantes terão que assinar um termo se comprometendo a retornar ao Brasil após a conclusão do curso, como ocorre com as bolsas de mestrado e doutorado.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, espera que a experiência possa ser estendida para outros países no futuro. “Se o programa demonstrar êxito poderá servir de espelho para outras parcerias que possam ser estabelecidas com outras universidades espanholas e de outros países”, afirmou.

Há previsão de que no futuro um novo convênio seja firmado para que estudantes espanhóis sejam recebidos por universidades brasileiras.

O reitor da Universidade de Salamanca, Daniel Hernández Ruiperez, disse durante a cerimônia que estava “orgulhoso” em poder ajudar a juventude brasileira a desenvolver seu potencial.

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