Popularidade de Lula faz Dilma crescer, diz revista britânica

A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a aprovação ao governo atual, fez com que a “desconhecida” Dilma Rousseff crescesse nas pesquisas eleitorais, com grandes chances de vencer. É o que diz a revista britânica The Economist, em artigo publicado nesta quinta-feira (1º) sobre o cenário eleitoral brasileiro. Em abril, a publicação […]

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A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a aprovação ao governo atual, fez com que a “desconhecida” Dilma Rousseff crescesse nas pesquisas eleitorais, com grandes chances de vencer. É o que diz a revista britânica The Economist, em artigo publicado nesta quinta-feira (1º) sobre o cenário eleitoral brasileiro. Em abril, a publicação já havia analisado o quadro apresentando um perfil de Marina Silva (PV).

A revista destaca a inexperiência eleitoral da presidenciável do PT, a quem chama de eficiente e “notadamente difícil”, e diz que ela está longe de ser uma escolha “óbvia” para suceder Lula. A publicação lembra ainda que outras opções do presidente perderam força nos últimos anos após se envolverem em escândalos de corrupção, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

A reportagem compara a trajetória da petista à do adversário tucano José Serra, a quem classifica como um administrador experiente, porém, ameaçado pelo fortalecimento de Dilma.

– Serra tenta mostrar experiência em um país onde a maioria, principalmente nas regiões mais pobres, quer continuidade. 

Para tentar explicar as razões para a popularidade de Lula, The Economist cita como exemplo o programa Bolsa Família, mas lembra que, embora Lula mereça o mérito pelos avanços do governo, parte disso se deve ao sucesso de projetos iniciados na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Embora destaque os diferentes perfis de Dilma e Serra, a revista conclui o artigo afirmando que nenhum dos dois candidatos deve oferecer uma “mudança radical” no governo, se eleitos.

– Após 16 anos de estabilidade e continuidade política nas gestões de Cardoso [FHC] e Lula, nenhum candidato deve trazer uma mudança radical. O que está em jogo é com qual velocidade o país continua a crescer.

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