O deputado estadual Ary Rigo (PSDB), que foi flagrado em vídeo explicando como funcionaria um suposto esquema de propinas envolvendo o governador, a Mesa Diretora do legislativo estadual, membros do TJ-MS e até do Ministério Público, pediu nesta quarta-feira (13) licença de 25 dias para “tratar da saúde”.

O deputado estadual Ary Rigo (PSDB), que foi flagrado em vídeo explicando como funcionaria um suposto esquema de propinas envolvendo o governador, a Mesa Diretora do legislativo estadual, membros do TJ-MS e até do Ministério Público, pediu nesta quarta-feira (13) licença de 25 dias para “tratar da saúde”.

Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Rigo foi pivô do escândalo de corrupção no Parque dos Poderes poucos dias antes das últimas eleições e acabou perdendo a reeleição, que disputava pela sexta vez. Ele está no 6º mandato de deputado estadual até o próximo dia 31 de dezembro.

Um dos mais experientes parlamentares no legislativo sul-mato-grossense, Ary já foi presidente da Casa e sempre esteve na Mesa Diretora. Atualmente ocupa o cargo de primeiro-secretário, responsável pelo controle do dinheiro público consumido pela Assembleia Legislativa.

Ary Rigo (PSDB) apresentou oficialmente à Mesa Diretora o pedido de licença hoje pela manhã, pouco antes de um corte no fornecimento de energia elétrica causar a interrupção da sessão parlamentar.

Segundo a Assembleia Legislativa, o pedido deve ser publicado imediatamente no Diário Oficial do Estado e a deputada Dione Hashioka (PSDB), 2ª secretaria, ocupa interinamente a Primeira Secretaria do Legislativo sul-mato-grossense.

Com o atestado assinado por um médico de São Paulo, o deputado fica afastado dos trabalhos mas recebe normalmente. Pelo Regimento Interno da ALMS, os parlamentares podem solicitar licença alegando “motivo pessoal” por até 120 dias sem necessidade de substituição. Rigo pode ainda renovar o afastamento por mais um mês.

A assessoria do deputado confirmou que o médico cardiologista de Ary Rigo solicitou a realização de exames de saúde e por isso determinou a licença, mas não informou se o parlamentar viaja para o tratamento.