Pela terceira vez seguida, Edil “desiste de desistir” da suplência de Murilo
Vice-prefeito de Campo Grande já havia anunciado que não queria disputar ao lado de Murilo Zauith por falta de apoio dos peemedebistas
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Vice-prefeito de Campo Grande já havia anunciado que não queria disputar ao lado de Murilo Zauith por falta de apoio dos peemedebistas
Quem acreditava que a “novela” criada desde antes das convenções partidárias em torno da candidatura do vice-governador Murilo Zauith, ao Senado Federal, pela coligação “Amor, Trabalho e Fé”, de André Puccinelli, candidato à reeleição ao governo do PMDB, terminaria com a indicação do vice-prefeito da Capital, Edil Albuquerque, se enganou.
No último final de semana, Edil desistiu pela terceira vez de ser suplente na chapa de Zauith. Ele que ontem havia reiterado que não procedia a informação de que iria continuar na chapa ao lado do democrata, hoje, mais uma vez “desistiu de desistir”.
Em conversa com o Midiamax, Edil afirmou que continua como candidato a primeiro suplente de Murilo, mas que amanhã terá uma conversa com o prefeito Nelson Trad Filho.
“Eu continuo sim, continuo como suplente, mas amanhã vou conversar com o prefeito Nelsinho e com as pessoas que me convidaram para a suplência”, explicou o peemedebista.
Ele preferiu não revelar o teor da conversa, mas informações de bastidores dizem que o vice-prefeito apenas continuará na chapa, porém não fará mais campanha.
Crise
Quando a crise política do “ata ou desata” de Edil explodiu, Murilo declarou que essa era uma crise do PMDB.
“Essa crise foi aberta no PMDB (…) Eu continuo fazendo campanha normalmente”, garantiu. Na ocasião, o vice-governador ficou irritado e disse que não adiantava questioná-lo sobre o assunto.
“Não adianta tentar tirar isso de mim. Falem com o PMDB ou com o Edil”, apelou o vice-governador deixando transparecer irritação com o assunto.
Edil abandonou a campanha de Murilo devido a divergências com o governador André Puccinelli (PMDB). Ele avalia, segundo fontes, que o governador não tem se empenhado na campanha de Murilo permitindo que o senador Delcídio do Amaral (PT) e o deputado federal Waldemir Moka (PMDB) se consolidem como os dois nomes com mais chances de eleição para o Senado e, portanto, excluindo Murilo.
Há uma semana, Edil reclamou da falta de lealdade e companheirismo no PMDB e anunciou que deixava a disputa ao lado de Murilo. Em junho, antes de aceitar o convite, Edil fez duras críticas ao modo de fazer política do governador André Puccinelli.
(Colaborou: Valdelice Bonifácio)
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