Mulheres já são maioria na maior eleição da história do Brasil

Brasil se prepara para a maior eleição de sua história, com números recorde de eleitores, mesmo que os dados ainda não estejam fechados. Segundo a última estimativa disponível no Tribunal Superior Eleitoral, em outubro, mais de 134 milhões de eleitores vão às urnas, e o seu perfil é revelador. O eleitorado feminino supera o masculino […]

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Brasil se prepara para a maior eleição de sua história, com números recorde de eleitores, mesmo que os dados ainda não estejam fechados. Segundo a última estimativa disponível no Tribunal Superior Eleitoral, em outubro, mais de 134 milhões de eleitores vão às urnas, e o seu perfil é revelador.

O eleitorado feminino supera o masculino – logo, quem quer que pretenda se eleger terá de ter conquistar principalmente as mulheres. Elas são hoje quase 52% dos eleitores: 69.473.795. Os homens são 48%: 64.456.332.

Escolaridade – Quase 8 milhões de eleitores são analfabetos: 7.996.850, ao todo – isto é, quase 6% do eleitorado. Quase 20 milhões apenas lêem e escrevem. E o maior contingente de eleitores, 44.5 milhões, tem o primeiro grau incompleto. No topo da pirâmide estão pouco mais de cinco milhões, cerca de 3,4% dos eleitores, que têm curso superior completo.

A partir do primeiro grau completo, as mulheres superam os homens no grau de escolaridade. Entre os eleitores que têm segundo grau completo, quase 60% são mulheres. Entre os que têm curso superior completo, 57% pertencem ao eleitorado feminino.
Os dados dão uma pista importante sobre o tamanho da tarefa dos próximos governantes no que diz respeito à educação.

Região – A maior parcela do eleitorado – quase a metade: 43,5% – se concentra no Sudeste. A segunda região com maior eleitorado é o Nordeste, com quase 27%. A dianteira do candidato tucano à Presidência, José Serra, no Sudeste é um dos fatores que o tornam competitivo, enquanto a preferência dos nordestinos por Dilma Rousseff, do PT, é o seu ponto forte.

Idade – No que diz respeito à idade, o maior contingente de eleitores, 24%, têm entre 25 e 34 anos. Mas o eleitorado jovem pode ser decisivo nestas eleições, somando mais de 17%, se considerado o intervalo dos 16 aos 24 anos. Não por acaso os políticos são tão cautelosos quando se trata de decidir questões relativas a aposentados. O contingente de eleitores mais velhos, dos 60 aos 79 anos, supera 14% do total. Desagradá-los pode fazer a diferença entre vencer e perder uma eleição.

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