Ladário abre Telecentro para curso à distância de pesca

Com transmissão simultânea em rede pela internet, o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, lançou na terça-feira, 14 de setembro, em 24 Estados, novos cursos à distância para pescadores pelo Telecentro de Pesca Maré. Em Mato Grosso do Sul, apenas Ladário e Naviraí estão incluídas no programa. São 50 Telecentros espalhados por todo o País e um deles é o do Centro Comunitário do Seac, que fica no Bairro Boa Esperança e foi recentemente reformado pela Prefeitura. Em todo o País, o Ministério da Pesca e Aquicultura e o Ministério da Educação abrem 1.000 vagas para alunos do Curso Técnico em Pesca e outras 1.000 vagas para alunos do Curso Técnico em Aquicultura em 50 unidades nacionais do Telecentro de Pesca Maré.

O ministro Altemir Gregolin informou ainda que os cursos à distância de Pesca e Aquicultura serão equivalentes ao Ensino Médio, vão durar dois anos, terão 2.400 horas/aula e começarão no dia 04 de outubro em rede nacional. Os alunos receberão certificados de técnicos profissionais.

Em Ladário, o curso começa com 20 vagas com aulas no Telecentro de Pesca Maré instalado no Centro Comunitário do Seac, onde foi inaugurado terça-feira o núcleo de informática com dez computadores fornecidos pelo programa do Governo Federal. Trata-se de um curso à distância ministrado por professores do Instituto Federal do Paraná e monitorado em Ladário pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania. As aulas serão as segundas e terças-feiras.

Os cursos vão contar com um professor conferencista, que ministra as aulas diretamente dos estúdios do Núcleo de Educação à Distância do Instituto Federal do Paraná; um professor web, que auxilia o professor conferencista nas teleaulas; e um tutor presencial, que faz a interação entre o aluno e o professor, ficando na sede do Telecentro de Pesca Maré durante todo o tempo da teleaula.  De acordo com o Instituto Federal do Paraná, o número de cursos de educação à distância aumentou  de 5 para 72 em apenas quatro anos, e neles se inclui a alfabetização. O Ministério da Pesca e Aquicultura continua muito preocupado em reduzir o alto índice de analfabetismo entre os pesquisadores. “130 mil pescadores foram alfabetizados nos últimos sete anos”, lembrou o ministro Gregolin. “A formação é essencial se quisermos levar desenvolvimento social à família dos pescadores”, avaliou, fechando a teleconferência.