Juvenal classifica exclusão do Morumbi como ‘arbitrária’

Demorou, mas o presidente do São Paulo enfim se manifestou na noite desta quarta-feira sobre a exclusão do Morumbi do projeto para sediar a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Em nota publicada no site do clube, Juvenal Juvêncio classificou como “arbitrária” a decisão da Fifa e do LOC (Comitê Organizador Local). Em meio […]

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Demorou, mas o presidente do São Paulo enfim se manifestou na noite desta quarta-feira sobre a exclusão do Morumbi do projeto para sediar a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Em nota publicada no site do clube, Juvenal Juvêncio classificou como “arbitrária” a decisão da Fifa e do LOC (Comitê Organizador Local). Em meio a citações sobre os pontos positivos do estádio, Juvenal se disse surpreso pelo veto ao Morumbi.

“A decisão tomada pela Fifa/LOC surpreendeu a todos porque, inusitadamente, foi anunciada no momento em que as atenções da comunidade esportiva estão voltadas para a Copa do Mundo de 2010, como se numa tentativa de se esconder o ato sob a sombra dos holofotes focados no maior evento esportivo do planeta”, escreveu Juvenal, cutucando a Fifa e o LOC, que tem como presidente Ricardo Teixeira, também mandatário da CBF.

Para defender a utilização do Morumbi na Copa, Juvenal citou os benefícios que as obras de reforma trariam ao entorno do estádio. “Os investimentos públicos programados para serem implementados no entorno do Estádio do Morumbi se reverteriam em legado em favor da população, na região na qual está instalado o São Paulo”, alegou. Além disso, o dirigente negou que seria gasto dinheiro público com a intenção de valorizar o estádio são-paulino.

Consternado pela decisão da Fifa, Juvenal ressaltou que o Morumbi permanece de “portas abertas” para receber o Mundial e que o estádio continuará a ser modernizado mesmo não sediando a Copa. Valorizando a “absoluta independência” do clube em relação ao governo e às demais entidades esportivas, o presidente do São Paulo encerrou a nota de forma profética.

“Neste momento, resta ao São Paulo aguardar pelas decisões a serem tomadas pelos agentes responsáveis pela condução desse processo. Aguardar e estar absolutamente atento e vigilante a tudo que possa vir a representar afronta aos seus interesses. A justiça é filha do tempo. O tempo é o senhor da razão. O tempo dirá. E nós também.”

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