Irmão de arquiteta morta diz que cunhado não aceitava separação

“Ele era muito ciumento, eles estavam em processo de separação definitiva e ele tinha pavor da ideia de separar dela”. Essas são as palavras de Vladimir Nogueira, irmão da arquiteta Eliane Nogueira, sobre empresário Luis Afonso dos Santos de Andrade (42), ex-marido e suspeito do crime.

A família está consternada e o filho de Eliane está sob os cuidados do tio. “Meu sobrinho ficou esperando a mãe até as 3 horas da manhã e ela não chegou. Meu pai está abalado, já tem bastante idade e doente, então estamos em uma situação bem difícil”, desabafou.

O irmão da arquiteta disse que conversou com o suspeito pela manhã. “Eu fui falar sobre o ocorrido e ele me disse que não sabia de nada, mas não quero conversar nada com ele. Se ele foi o culpado, quero que ele seja preso e a justiça seja feita”.

Familiares e amigos da vítima não acreditam em outra hipótese que não a de crime passional. “Não havia outra motivação, a Eliane era uma pessoa muito querida e os amigos que conhecem e participavam da vida dela e do casal sabem que esse poderia ser o único motivo”, declarou um amigo que preferiu não se identificar.

O corpo da arquiteta ainda não foi liberado para o velório. “O corpo ficará retido para as investigações e pericia, e assim que possível, a informação é que vão liberar para podermos realizar o funeral”, contou.

A arquiteta foi encontrada morta carbonizada dentro do carro dela, um veículo Pólo de cor prata, por volta das 4 horas na Rua Manoel de Nóbrega, no bairro Tiradentes.