IBGE divulga síntese dos indicadores sociais no Brasil
O IBGE divulgou hoje (17) a síntese dos indicadores sociais: o estudo fez um raio-x das condições de vida da população. O Brasil ganhou cabelos brancos em dez anos: sete milhões de idosos a mais. Eles já são 11% da população. Enquanto isso, a proporção de crianças e jovens vem diminuindo. Estamos vivendo mais. A expectativa […]
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O IBGE divulgou hoje (17) a síntese dos indicadores sociais: o estudo fez um raio-x das condições de vida da população.
O Brasil ganhou cabelos brancos em dez anos: sete milhões de idosos a mais. Eles já são 11% da população. Enquanto isso, a proporção de crianças e jovens vem diminuindo.
Estamos vivendo mais. A expectativa de vida aumentou três anos em uma década: de 70 anos em 1999 para 73,1 em 2009. Nisso as mulheres levam vantagem: elas vivem até os 77 anos, em média. Eles nem chegam aos 70: “Hoje estou com 80, mas eu acredito que eu vou aos 90, com essa cabeça”, diz uma senhora.
A diferença quando se compara a expectativa de vida das mulheres no Distrito Federal, 79,6 anos, e a dos homens em Alagoas, 63,7 anos, dá quase 16 anos.
O IBGE também vem mostrando que elas decidiram ter menos filhos. Mas o número varia de acordo com o grau de instrução da mãe: as mulheres que passaram menos tempo na escola têm quase o dobro de filhos, 3,19, em relação às mulheres com oito anos ou mais de estudo, 1,68.
Regiane virou mãe aos 15 anos. Parou de estudar, mas continuou engravidando: “Tão cedo não vou voltar a estudar de novo, agora está vindo outro. Agora é difícil”, diz.
Menos tempo na escola significa mais tempo na fila do desemprego. Há vagas para quem tem o ensino médio completo, mas faltam trabalhadores com esse perfil. Segundo o IBGE, menos de 40% dos jovens concluíram o ensino médio.
O brasileiro passa cerca de 7 anos da vida na escola. Não é tempo suficiente nem pra terminar o ensino fundamental.
Diante da escassez de mão de obra, a solução para algumas empresas foi investir na formação dos funcionários. Foi assim que Deisiane virou eletricista, e ela acha que pode mais: “Fazer uma engenharia elétrica que eu gosto muito, essa área. Quero chegar na universidade”, disse.
O estudo também revelou que os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, já representam cerca de 28% do que ganham as famílias mais pobres.
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