Fundação de Cultura inaugura arte “Mulheres” no Centro Cultural
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul inaugura na próxima quarta-feira (7) a coletiva de arte “Mulheres” dos bacharéis do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, às 18h30, pelo Projeto Sala de Trânsito no foyer do Teatro Aracy Balabanian no Centro Cultural José Octávio Guizzo. Essa coletiva […]
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A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul inaugura na próxima quarta-feira (7) a coletiva de arte “Mulheres” dos bacharéis do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, às 18h30, pelo Projeto Sala de Trânsito no foyer do Teatro Aracy Balabanian no Centro Cultural José Octávio Guizzo.
Essa coletiva expõe as obras de quatro jovens artistas: Andréa Gabínio, Justyne Cadamuro, Kaio Ratier e Thamyres Jaques, bacharéis em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Sob o tema “Mulheres”, cada um deles apresenta uma produção que revela um olhar particular sobre o assunto.
Andrea Gabínio criou móveis a partir de formas orgânicas, seja na madeira ou no vidro, explorando a sinuosidade das linhas, procurando uma sensualidade feminina nas obras. Seu diálogo com a corrente estética Art Nouveau é evidente, assim como com o design funcional da Bauhaus.
Justyne Cadamuro, com suas esculturas brancas em massa plástica, retrata a mulher capitalista, competitiva e voraz, que luta com todas as armas possíveis para obter sucesso profissional. A temática canibalista mostra o desejo do ser humano de incorporar o outro, seu rival, e vencê-lo na escalada da hierarquia capitalista. As referências ao surrealismo são claras, quando vemos as plantas carnívoras, que representam metaforicamente o mercado de trabalho, engolindo as competidoras, num banquete antropofágico.
Kaio Ratier, através de suas telas, mostra a evolução da moda feminina desde 1900 até 1920, com o fim do espartilho e a liberdade conseguida nas roupas soltas e mais confortáveis. Baseado na corrente modernista, principalmente na linguagem cubista, Kaio alterna linhas rígidas e sinuosas, fazendo uso da tinta a óleo em cores chapadas e vibrantes.
Thamyres Jaques apresenta esculturas em madeira de mulheres dinâmicas, executando movimentos de ginástica, ioga ou dança. As listras da madeira, seu colorido, a textura lisa e brilhante das obras valorizam os volumes corporais nos remetendo também ao modernismo e a Henry Moore.
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