Frentista de posto é morto na porta da casa da ex-mulher
Paulo Garigói Neto teria levado quatro tiros, todos na região da cabeça; polícia trabalha com duas hipóteses, briga familiar uma delas
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Paulo Garigói Neto teria levado quatro tiros, todos na região da cabeça; polícia trabalha com duas hipóteses, briga familiar uma delas
O frentista de posto de gasolina, Paulo Garigói Neto, de presumidos 35 anos de idade, foi morto a tiros nesta manhã, em frente à casa da ex-mulher, em Campo Grande. Até agora, os investigadores do caso trabalham com duas hipóteses: latrocínio – roubo seguido de morte – ou uma discórdia familiar.
O crime ocorreu por volta das 10 horas da manhã, na Vila Manaíra, entre o Parque do Lageado e o conjunto Iracy Coelho. O corpo de Neto estava caído perto da porta da casa, uma pequena construção situada na rua Tambiá.
Ele morreu ao lado da motocicleta, uma Honda de 500 cilindradas, veículo recém adquirido pelo frentista. O capacete, a chave da motocicleta e a carteira da vítima não estavam no local. Ao que tudo indica, segundo os policiais, ele havia acabado de estacionar a motocicleta quando atingido pelos tiros.
Na casa, segundo apurou os policiais militares, moravam a ex-mulher e duas filhas pequenas do frentista, que costumava ir até lá quase todos os dias. Paulo Neto morava com os pais, no bairro Aero Rancho, perto dali.
Os policiais não souberam quantos tiros atingiram a vítima, mas vizinhos disseram ter ouvido ao menos quatro disparos. Os tiros acertaram principalmente a cabeça do frentista, cujo rosto estava ensanguentado. O crime ocorreu por volta das 10 horas e, até o meio-dia o corpo dele ainda permanecia no local, atraindo a curiosidade de dezenas de moradores.
Uma moradora do bairro informou ter ouvido antes dos tiros um grito da mulher, que teria dito: “está louco rapaz”.
Poucas pessoas quiseram comentar o caso. Habitantes da mesma rua do crime disseram que nem conheciam a família do frentista. “Nem sei quem mora ai”, sustentavam os vizinhos, por receito de se comprometerem.
Um colega do frentista foi até o local, mas também manteve-se calado. “Ele [Paulo] era gente boa, trabalhador, gostava das filhas”, limitou-se.
Um policial que tentava arrancar informações dos moradores, disse que o frentista, embora separado da ex-mulher, frenquentava a casa principalmente nos fins de semana. Ele disse ter ouvido de uma vizinha que o casal brigava e, quando isso acontecia, o homem batia na ex.
Um fato curioso e ainda investigado pelos policiais: a ex-mulher, que teria discutido com frentista, sumiu do local com as filhas logo após o crime. Outro vizinho disse à polícia ter ouvido dois homens saírem de carro assim que ouviram os disparos.
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