Família de garoto com leucemia procura doadores de medula de porta em porta

O adolescente Jhony Lucas Figueiredo, de 14 anos, com leucemia há mais de dois anos e internado no CTI (Centro de Tratamento Intensiva) do Hospital Miguel Couto, precisa de doações de sangue e medula óssea. Foi diagnosticada complicação pulmonar no menino e a família já fez várias tentativas para conseguir a doação. “Desde domingo (28), […]

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O adolescente Jhony Lucas Figueiredo, de 14 anos, com leucemia há mais de dois anos e internado no CTI (Centro de Tratamento Intensiva) do Hospital Miguel Couto, precisa de doações de sangue e medula óssea. Foi diagnosticada complicação pulmonar no menino e a família já fez várias tentativas para conseguir a doação.

“Desde domingo (28), foi constatado infecções no pulmão do garoto devido a uma pneumonia. A família está em desespero. Precisando de sangue, de medula óssea que seja compatível com a dele. Ele estava isolado no Hospital Regional, mas não tinha vaga para ficar no CTI, quando foi transferido para o Hospital Miguel Couto”, comenta Ariana Ozorio, tia de Jhony.

O sangue que o menino espera é do tipo “O” Negativo. Quem puder fazer a doação deve ir até o Centro Hematologia Hemoterapia de Mato Grosso do Sul, na rua Fernando Correa, 1304. Mais detalhes podem ser obtidos pelo telefone 3312-1500.

Além disso, o garoto precisa de medula óssea. Há dois anos ele desenvolveu a leucemia, doença que pertence e a um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. No dia 22 de novembro de 2008, foi constatada por exames médicos a presença de oito nódulos no pescoço do adolescente. Ele esteve internado 10 vezes no Hospital Regional de MS e perdeu 12 quilos por causa do tratamento da quimioterapia.

Familiares e amigos do Jhony, começaram a bater de porta em porta para pedir que as pessoas o ajudem com a doação de medula óssea. Eles distribuem um panfleto com a inscrição: “A minha cura pode estar em você. Doe medula óssea, venha cadastrar-se”.

“Ele tem noção do que é a doença. O médico conversa tudo na frente dele. Ele sabe da gravidade. Todos os familiares tentam controlar seu estado emocional. Os dois irmãos e o restante dos familiares já estão cadastrado para fazer a doação, mas é difícil a compatibilidade. Foi passada a informação que a cada 100 mil pessoas pode ter um doador que seja compatível. Graças a Deus, ele é bem calmo, tranquilo e isso ajuda muito no tratamento. Ele quer voltar a estudar, pois parou no 8º ano”, comenta a mãe do garoto, Glauce Figueiredo, de 36 anos.

Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil.

De acordo com o Centro Hematologia Hemoterapia de Mato Grosso do Sul, quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação. Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.

Quem puder ajudar deve ir à Avenida Fernando Correa da Costa, 1034. O telefone para mais informações é 3312-1500. Também é possível entrar em contato direto com a família pelo telefone(67) 8446-1813 ou 3351-9851.

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