Cultura machista vê mulher como mercadoria, diz militante do movimento feminista

“A mulher na sociedade brasileira ainda é vista como mercadoria e objeto de prazer”, disse a pedagoga Maria da Conceição Celestino Barbosa, diretora da organização não governamental Mulheres em Movimento. Conceição foi convocada pela Justiça para participar do julgamento de Weuler Moura da Silva, mas o seu foi vetado e não pode participar do Conselho […]

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“A mulher na sociedade brasileira ainda é vista como mercadoria e objeto de prazer”, disse a pedagoga Maria da Conceição Celestino Barbosa, diretora da organização não governamental Mulheres em Movimento.

Conceição foi convocada pela Justiça para participar do julgamento de Weuler Moura da Silva, mas o seu foi vetado e não pode participar do Conselho de Sentença.

“Os homens estão acabando com as mulheres”, disse Maria da Conceição demonstrando preocupação com os inúmeros casos de violência contra as mulheres pelo Brasil afora.

Na opinião de Conceição “a internet está contribuindo em muito na divulgação dos casos de violência”. O que é divulgado, segundo a ativista, mostra apenas a ponta do iceberg.

“Todos os dias milhares de mulheres simples, pobres e analfabetas tem seus direitos violados”, disse Conceição lembrando que o caso de Regina deve servir de exemplo para que as mulheres se organizem e lutem contra o machismo.

A reprodução da cultura machista deve ser combatida, disse a pedagoga que está acompanhando o julgamento e espera que o réu seja condenado.

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