Comércio empregou mais e aumentou receitas e salários em 2008
O comércio brasileiro apresentou, em 2008, crescimento de 7,5% no número de empresas, de 8,5% no pessoal ocupado, de 20,8% na receita operacional líquida e de 18,9% na massa salarial, apesar da crise econômica que atingiu o mundo a partir do último trimestre daquele ano. A constatação é da Pesquisa Anual de Comércio, divulgada hoje […]
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O comércio brasileiro apresentou, em 2008, crescimento de 7,5% no número de empresas, de 8,5% no pessoal ocupado, de 20,8% na receita operacional líquida e de 18,9% na massa salarial, apesar da crise econômica que atingiu o mundo a partir do último trimestre daquele ano. A constatação é da Pesquisa Anual de Comércio, divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“A crise se avizinha no final de 2008 e, analisando os números da pesquisa como um todo, a impressão que nós temos é que, considerando 2008 como um todo, não houve impactos nos números. Como se pôde ver, a economia se expandiu, houve crescimento em todos esses indicadores”, disse Fábio Carvalho, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
A Pesquisa Anual de Comércio também constatou que o setor que mais cresceu de 2007 para 2008 foi o comércio de veículos, peças e motocicletas, com mais 21,8% na receita líquida, 21,7% no crescimento real dos salários e 12,1% no total de pessoas ocupadas.
Segundo a gerente de Análise de Dados da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Juliana Vasconcellos, quando o assunto é o crescimento dos veículos e peças em 2008, verifica-se que a economia vem aquecida desde 2006, com a recuperação da renda das famílias e o crescimento do emprego.
“Isso favorece o consumo maior das famílias e impulsiona a venda de veículos, que também é influenciada pela expansão do crédito e pelo prazo do pagamento. É um setor que já vinha crescendo e que tem esse crescimento expressivo em 2008”,
Analisando apenas os dados de 2008, sem comparar com o ano anterior, o destaque ficou para o setor de comércio de combustíveis e lubrificantes, que respondeu pela maior receita operacional líquida daquele ano (R$ 186,6 bilhões) e pela maior média salarial (R$ 3.131).
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