Comércio corumbaense avalia lucros e prejuízos do pós-Copa

Após a eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo, o comércio de Dourados já se organiza para voltar às atividades rotineiras. Mas, nessa arrumação de vitrines surge uma grande dúvida: “O que fazer com os produtos em verde e amarelo que sobraram no estoque?”A comerciante Leila Mohamad Said Safa, lamentou a derrota brasileira e começa […]

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Após a eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo, o comércio de Dourados já se organiza para voltar às atividades rotineiras. Mas, nessa arrumação de vitrines surge uma grande dúvida: “O que fazer com os produtos em verde e amarelo que sobraram no estoque?”

A comerciante Leila Mohamad Said Safa, lamentou a derrota brasileira e começa a planejar a queima de estoques. “Boa parte dos produtos que sobraram não tive outra opção a não ser guardar. Outra opção são as liquidações, que já estavam sendo realizadas durante os jogos, para garantir os lucros”, contou a comerciante.

Com a derrota da seleção os comerciantes também perdem. Leila aponta que teve uma perda de 50% nos lucros coma eliminação da equipe de Dunga. “As vendas da Copa só foram boas nos dois primeiros jogos. Nos dois últimos já começamos a nos preocupar e tivemos uma grande decepção. A solução é colocar um desconto em média de 40% nos produtos”.

Nas lojas de artigos variados, as perdas não foram tão sentidas como apontou Siméia Mustafá. “Dos produtos que adquiri, obtive uma venda de 90%, o que considero um excelente resultado. Não terei perdas com os artigos, porque eles são multiusos, como perucas, enfeites, brinquedos e que poderão ser usados em outras ocasiões, como concursos em escolas e o Sete de Setembro. Perdas não tive, porque as peças que sobraram irão para o depósito e com certeza serão vendidas em datas posteriores”, argumentou.

Alguns comerciantes foram cautelosos e investiam conforme as partidas da seleção como fez Franciele Félix. Ela afirmou estar feliz pelas vendas da época, mas ficou triste com a saída da seleção. “Nessa última partida das quartas-de-final não comprei estoque, fiquei apenas com as mercadorias que tinha na loja e acertei. Não torcia contra a seleção, apenas me preveni antes de investir em novas compras, pois o medo de não ter lucros era grande. Só iria adquirir novas peças se o Brasil avançasse. Hoje, posso avaliar que tive cerca de 90% de venda dos produtos e no meu estoque sobraram pouco menos que 10 peças, o que é considerado um excelente resultado. Estas peças que sobraram deixaremos na loja, pois sempre há alguma ocasião. Com certeza elas serão vendidas”.

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