Com uma agressão por dia, médicos discutem segurança nos postos de saúde da Capital

Uma audiência pública vai discutir a questão da segurança nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde) de Campo Grande no dia 16 de novembro. O assunto será tratado por autoridades na Câmara Municipal de Campo Grande, e vai reunir o SinMed-MS (Sindicado dos Médicos) e outras entidades representantes dos profissionais […]

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Uma audiência pública vai discutir a questão da segurança nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde) de Campo Grande no dia 16 de novembro. O assunto será tratado por autoridades na Câmara Municipal de Campo Grande, e vai reunir o SinMed-MS (Sindicado dos Médicos) e outras entidades representantes dos profissionais da saúde.

Com base em pesquisa realizada entre os meses de janeiro a setembro, aconteceram 345 agressões contra profissionais de saúde, o que significa mais de um relato por dia. Os estudos apontaram a UPA da Vila Almeida como a mais violenta, sendo responsável por 57 ocorrências do total registrado. A que teve menor índice foi a UPA das Moreninhas, com 22 notificações.

Segundo o vice-presidente do SinMed-MS, Marco Antônio Leite, não é aceitável que exista este tipo de violência, já que o problema da saúde pública não é dos profissionais e sim dos governantes. “Estamos lutando para a mudança deste cenário. Esta situação tem prejudicado tanto a nós profissionais, quanto a população que também é vítima neste caso”, diz o vice-presidente.

Para protestar contra o fato que vem acontecendo de longa data, a classe médica e outras entidades representativas vão se concentrar na próxima quarta-feira (10), às 8h, em frente a UPA da Vila Almeida. O ato dará início a uma campanha para pedir mais segurança aos profissionais de saúde e à população.

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