Com reforços, São Paulo congestiona defesa e meio e carece de laterais
Já são nove reforços para a temporada, quase um time inteiro: três zagueiros, cinco meio-campistas e um atacante. Entre os clubes brasileiros que vão disputar a Copa Libertadores, o São Paulo é quem mais foi às compras. E não deve parar por aí, já que o clube carece de um lateral-direito e sonha com Cicinho. […]
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Já são nove reforços para a temporada, quase um time inteiro: três zagueiros, cinco meio-campistas e um atacante. Entre os clubes brasileiros que vão disputar a Copa Libertadores, o São Paulo é quem mais foi às compras. E não deve parar por aí, já que o clube carece de um lateral-direito e sonha com Cicinho.
A diretoria procura também mais um centroavante. E, como restam quatro dias para o encerramento da janela de transferências ao futebol europeu, a venda de Hernanes não está descartada.
A defesa e o meio-campo estão congestionados, e jogadores com status de titular terão de se contentar com o banco de reservas.
Na zaga, são três atletas com passagens pela seleção brasileira: André Dias, Miranda e o recém-contratado Alex Silva. Nas três primeiras partidas do ano, o técnico Ricardo Gomes optou pelo 4-4-2. Para aproveitar os três beques, terá de mudar o esquema. Sobram ainda como suplentes Andre Luis, Xandão e Renato Silva – este último deve ser emprestado.
Na zaga, são três atletas com passagens pela seleção brasileira: André Dias, Miranda e o recém-contratado Alex Silva. Nas três primeiras partidas do ano, o técnico Ricardo Gomes optou pelo 4-4-2. Para aproveitar os três beques, terá de mudar o esquema. Sobram ainda como suplentes Andre Luis, Xandão e Renato Silva – este último deve ser emprestado.
Concorrência maior ocorre no meio. Os remanescentes Richarlyson, Jean, Hernanes, Jorge Wagner, Sérgio Mota, Marlos e Oscar (que que voltou ao clube na última segunda) agora disputam vaga com Rodrigo Souto, Léo Lima, Carlinhos Paraíba, Cléber Santana e Marcelinho Paraíba. Este último também pode atuar no ataque e roubar a vaga de Dagoberto.
Nas laterais, a situação é diferente. Pela direita, a única opção é o argentino Adrian González, que realizou oito partidas com a camisa tricolor e não convenceu – foi expulso no último sábado. Por isso, o presidente Juvenal Juvêncio insiste em trazer um nome de peso. “O Cicinho diz que quer voltar, mas continua pedindo alto. Ainda não desisti, e vou fazer uma última proposta. Se aceitar, ele vem. Senão, fica por lá”, decretou.
Pela esquerda, Junior Cesar está longe de ser unanimidade, e Ricardo Gomes improvisa Jorge Wagner e Richarlyson. “Existem variações táticas e técnicas quando você muda do meio para a lateral. Não adianta eu ser hipócrita e dizer que consigo fazer essa mudança rapidamente. Estarei enganando a mim mesmo”, comentou Richarlyson, admitindo o empecilho no setor.
“Já declarei que gostaria de permanecer de volante. Mas, se tiver que ser deslocado, estou à disposição”, acrescentou o camisa 20.
Sem Cicinho, Jean é a opção para a direita, mas também não esconde sua preferência. “Claro que estou mais acostumado a ser volante, mas, se pedirem para eu ser lateral, vou trabalhar para ajudar.”
Para o ataque, as opções são Dagoberto, Washington, Fernandinho (que só estreará em março) e Roger, além de Marcelinho Paraíba e dos jovens Henrique e Mazola. A diretoria ainda pretende adquirir mais um centroavante.
Com tantas opções, peças serão preteridas. “Claro que um ou outro vai fazer carinha feia, isso é normal do ser humano. Nessa busca por posição, é preciso sempre respeitar o companheiro”, observou Richarlyson.
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