BNDES aprova projetos de arenas da Copa em 3 cidades

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quarta-feira os três primeiros projetos do programa ProCopa Arenas, instituído para financiar a construção e reforma dos estádios que receberão jogos do Mundial de 2014. Segundo nota à imprensa, o BNDES informou que os estados da Bahia (R$ 323,6 milhões), do Ceará (R$ 351,5 […]

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quarta-feira os três primeiros projetos do programa ProCopa Arenas, instituído para financiar a construção e reforma dos estádios que receberão jogos do Mundial de 2014. Segundo nota à imprensa, o BNDES informou que os estados da Bahia (R$ 323,6 milhões), do Ceará (R$ 351,5 milhões) e do Mato Grosso (R$ 393 milhões), cujas capitais estão entre as 12 sedes da Copa do Mundo no Brasil, serão os beneficiários dos empréstimos.

No caso da Bahia, os recursos serão utilizados na demolição e posterior reconstrução do estádio Octávio Mangabeira, a Arena Fonte Nova. O novo estádio terá capacidade para 50.273 espectadores, o que o habilita a receber, de acordo com os normativos da Fifa, jogos de quartas de final. Os recursos do BNDES correspondem a 46% do investimento total e são destinados ao governo da Bahia. Com esses recursos, o Estado financiará a Sociedade de Propósito Específico responsável pela construção e operação do equipamento público nas mesmas condições definidas pelo ProCopa Arenas.

Já em Fortaleza, será financiada a reforma e adequação do estádio Governador Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão. Os recursos atendem a 75% do investimento total. Finalizada a obra, o Castelão terá capacidade para 66.500 espectadores. Desta forma, será a única arena do Norte e Nordeste apta a receber jogos de abertura, final ou semifinais da Copa, de acordo com o caderno de encargos da Fifa.

Para Cuiabá, a Arena Multiuso Pantanal será construída com o financiamento do BNDES, que corresponde a 74% do investimento total. O estádio terá capacidade para 42 mil espectadores. A construção seguirá o mesmo conceito de estádios flexíveis que foi utilizado nos projetos da Arena Olímpica de Basquete e do estádio Olímpico de Londres, empreendimentos construídos para as Olimpíadas de 2012. Desta forma, parte das arquibancadas poderá ser removida ao final da Copa e reinstalada em outros empreendimentos. Passada a competição, a capacidade da Arena poderá ser reduzida para 27 mil espectadores, possibilitando diminuição dos custos de manutenção do equipamento.

Como beneficiário do financiamento do BNDES, figura o Estado do Mato Grosso, pois o empreendimento é uma obra pública realizada nos termos da Lei 8.666/93. As obras já estão licitadas, contratadas e em fase de execução. Estima-se que, nesta etapa, serão gerados, de forma direta e indireta, 4 mil empregos.

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