Aero Rancho, Coophavilla e Moreninhas são os que apresentam mais notificações de dengue
Somente em 2010 foram mais de 21 mil notificações da doença na Capital, quatro mortes foram confirmadas
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Somente em 2010 foram mais de 21 mil notificações da doença na Capital, quatro mortes foram confirmadas
O número de casos de dengue na Capital continua aumentando, até o dia 9 de março, somente em 2010, foram 21.036 notificações da doença, um número que é quatro vezes superior às notificações do ano passado inteiro, que foram 5179 . Os bairros que estão com o maior número de notificações são Aero Rancho, Coophavilla II e Moreninhas.
Segundo dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), o bairro campeão de notificações é o Aero Rancho com 1222 notificações, em segundo lugar vem o Coophavilla com 926, seguido das Moreninhas com 885 notificações.
Os dados da dengue desse ano são preocupantes ainda mais quando comparados com os dos outros anos. Por exemplo, em dois meses e nove dias, as notificações de 2010 são quase a metade de 2007, quando a Capital enfrentou a sua pior epidemia de dengue da história com 45663 notificações. Se a média de 310 notificações por dia em 2010 persistir, o ano superará o número de notificações de 2007.
Quando se compara as mortes decorrentes da dengue, o ano de 2010 já é o mais letal da história de Campo Grande. Somente nos 68 dias deste ano, quatro pessoas morreram em decorrência da doença contra as duas mortes ocorridas tanto no ano passado como em 2007. Os números de óbitos ainda podem aumentar já que ainda seis mortes estão sob investigação.
Das 21.036 notificações da doença, 1371 já foram confirmadas como sendo dengue. Desse número, 14 foram constatados como sendo febre hemorrágica da dengue.
Greve
Além da questão da dengue, a prefeitura ainda está tendo problemas para resolver a questão dos agentes de saúde que ameaçam voltar a greve que tinham começado na semana passada.
O motivo da greve é que os 2,5 mil agentes recebem salário mensal de R$ 477,00, mais um adicional de R$ 144,00. Eles querem aumento que varia de 50% a 60% sobre o adicional.
Nesta quinta-feira, representantes do Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública de Campo Grande) se reunirão com o prefeito Nelson Trad Filho para uma negociação.
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