Acusado de estupro ataca três mulheres na Sexta Santa

Um homem, 24, foi preso na noite desta sexta-feira (2) em Palmital (414 km de São Paulo) acusado de estupro. De acordo com a polícia foram três estupros tentados e dois consumados hoje. O filho de uma das mulheres que foi atacada hoje, que preferiu não ter seu nome divulgado, afirmou, em entrevista à Folha […]

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Um homem, 24, foi preso na noite desta sexta-feira (2) em Palmital (414 km de São Paulo) acusado de estupro. De acordo com a polícia foram três estupros tentados e dois consumados hoje.

O filho de uma das mulheres que foi atacada hoje, que preferiu não ter seu nome divulgado, afirmou, em entrevista à Folha Online, que há 15 dias começou a surgir casos de ataques e estupros na cidade com as mesmas abordagens.

“Minha mãe foi abordada hoje, por volta das 6h, em uma rua movimentada próximo ao centro. Ele chegou por trás, de bicicleta, tentou imobilizá-la e disse para ela ficar quieta porque estava armado. Ela estava com uma chave na mão e bateu na cabeça dele, o cara empurrou minha mãe, que caiu no chão, e fugiu”, disse o filho da vítima.

De acordo com ele, que acompanhou sua mãe até a delegacia para que ela reconhecesse o acusado, só hoje o homem tinha atacado três mulheres, entre elas uma menina de 14 anos que teria sido estuprada. “A delegacia está tumultuada, tem muita gente lá na frente querendo agredir o cara. A cidade é pequena, ele é pintor e conhecido, mas não imaginávamos isso. Ele alegou ser usuário de crack”, afirmou.

O delegado de Palmital, Marcelo Armstrong Nunes, afirmou que as cinco vítimas reconheceram o acusado. “Ele foi preso em flagrante pelos dois estupros de hoje e também vai ser indiciado pelos outros três ataques e por roubo. Depois de estuprar as vítimas, que têm entre 14 e 16 anos, ele roubava os celulares”, afirmou Nunes.

De acordo com o delegado, o acusado, 23, demonstrou frieza ao ser interrogado. “Ele disse que não estuprava e que uma das vítimas quis ter relação sexual com ele. Ele atraía as vítimas oferecendo celulares que custam R$ 300 por R$ 30 e tentava estrangular as meninas”, disse Nunes.

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