Acrissul quer tornar Parque Laucídio Coelho um ”shopping rural”

Em visita à sede da Associação dos Criadores (Acrissul), o deputado federal eleito Fábio Trad se comprometeu a estimular um debate para que a Prefeitura de Campo Grande possa instalar órgãos ligados diretamente ao agronegócio dentro do Parque de Exposições Laucídio Coelho. Trad foi recebido na tarde de segunda-feira (22) com o presidente da entidade, […]

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Em visita à sede da Associação dos Criadores (Acrissul), o deputado federal eleito Fábio Trad se comprometeu a estimular um debate para que a Prefeitura de Campo Grande possa instalar órgãos ligados diretamente ao agronegócio dentro do Parque de Exposições Laucídio Coelho.

Trad foi recebido na tarde de segunda-feira (22) com o presidente da entidade, Francisco Maia, e membros da diretoria. Durante o encontro, Maia falou ainda da boa saúde financeira por qual passa a Acrissul, e do projeto da entidade de transformar o Parque de Exposições em um “shopping rural”. Atualmente, por conta da presença da Iagro e Agência Fazendária no parque, cerca de 350 produtores rurais passam diariamente pelo local, o que permite a expansão para abrigar empresas, instituições e outros órgãos públicos.

O vice-presidente da Acrissul, Jonathan Pereira Barbosa, ressaltou o fato de que a cidade é conhecida e reconhecida como “Capital Nacional da Pecuária”, mas no entanto ainda falta um entrosamento melhor com os poderes públicos para que o Parque de Exposições, a expressão máxima desta condição, seja melhor aproveitado e mais integrado à vida cotidiana do campo-grandense e das autoridades. “Se for preciso, abrimos mão até mesmo do prédio da sede da Acrissul para abrir mais espaço para isso”, finalizou Maia.

Maia manifestou sua preocupação com questões urgentes envolvendo o agronegócio brasileiro, pendentes de soluções, e que o Congresso Nacional desviou-se de sua principal função – a legislativa – para atuar mais como um suporte para o poder Executivo. Um “apagão legislativo”, no entendimento do presidente da Acrissul.

“Mato Grosso do Sul, cuja economia é baseada fundamentalmente no agronegócio, precisa de representantes qualificados para elevar o debate dos assuntos do setor e legislar a favor da produção rural”, declarou Maia.

Entre os pontos cruciais para o agronegócio brasileiro estão a votação do novo Código Florestal, além de medidas como desoneração fiscal do setor e criação de programas de logística de transporte e estocagem de grãos.
 
Para o deputado federal eleito, Fábio Trad, o assunto é polêmico, principalmente diante da oposição criada pela entrada dos ambientalistas na discussão, “mas a avaliação que fazemos é que o relatório do deputado Aldo Rabelo foi muito bem fundamentado, acho que atende a demanda de todos os setores envolvidos, acreditamos que nesse ano não será mais submetido à apreciação devida, mas que no ano que vem a nova Câmara Federal e Senado não terão dificuldades em concluir o processo de votação”, analisou.

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