Técnico do Santos nega desrespeito em funk e cita provocação do Palmeiras
O treinador classificou o vídeo como “brincadeira interna”
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O treinador classificou o vídeo como “brincadeira interna”
O técnico Marcelo Fernandes fez questão de dizer que o vídeo com os santistas Robinho, Gabigol e Alison cantando funk provocativo contra o Palmeiras não desrespeita o rival antes do segundo e decisivo jogo da final do Campeonato Paulista, neste domingo, na Vila Belmiro.
O treinador classificou o vídeo como “brincadeira interna” e que a equipe santista não comemorou o título após a derrota por 1 a 0 no primeiro jogo. Fernandes também insinuou que o Palmeiras fez várias provocações, que foram ignoradas pelos santistas nos últimos dias.
“Não tem fator, vi o vídeo, qual o problema? A chance do Robinho é ganhar para ser campeão. Foi uma brincadeira interna, não houve desrespeito nenhum. O jogo é um clássico. Vimos várias coisas do lado de lá e nem por isso levamos para o outro lado. O Palmeiras é uma excelente equipe. Acabamos comemorando, sim, pelo grande desempenho com um a menos. Mas ninguém comemorou nada, estamos focados por essa decisão que é muito importante”, afirmou Marcelo Fernandes.
A letra e rimas do funk foram inventadas na hora pelos atletas, que cantam que o Santos será campeão paulista no domingo. “Eu sou o Rei da Rima. Então vou falar para vocês. Vamos detonar o Palmeiras. O Peixão que vai vencer”, cantou Robinho.
O meia Lucas Lima usou o termo “X9” para definir a pessoa que vazou o vídeo na imprensa. O camisa 20 alega que os jogadores tentam descobrir quem foi o dedo-duro do elenco.
“Fazemos sempre isso nas concentrações antes dos jogos [brincadeiras com funk]. Se fala que foi depois do jogo, mas foi antes do jogo. É uma coisa nossa, infelizmente vazou. Vamos ver quem está passando esses vídeos para a geral, pegar o X9, mas para nós é tranquilo. Brincamos sempre, o Robinho tem esse dom”, afirmou o meia.
O vídeo chegou à mídia em um momento conturbado em relação ao vazamento de informações no clube. Na semana passada, o Santos queria esconder do Palmeiras que o atacante Robinho não tinha condições de atuar no primeiro jogo da final, disputado no último domingo, no Palestra Itália. Mesmo após a reportagem revelar que o camisa 7 sofreu uma lesão de grau 1 na coxa esquerda e deveria desfalcar o time no clássico, o clube manteve o mistério – recusou ceder informações sobre a situação clínica do atleta e fechou todos os treinos antes do jogo.
Após o vazamento da informação, o clima de desconfiança tomou conta entre os profissionais do clube, principalmente no departamento de futebol. Comissão técnica e diretoria querem descobrir, pelo menos, de qual departamento vazou a notícia.
Além da lesão de Robinho e funk polêmico, o vazamento de informações causou mal estar na demissão do técnico Enderson Moreira. Na ocasião, surgiu a notícia de que os atletas comemoraram a queda do treinador pelo WhatsApp, onde os jogadores possuem um grupo no aplicativo de celular.
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