Caso de corrupção na Fifa pode levar mais cartolas à prisão, diz procuradora

Desde que o caso foi divulgado em maio, o número de provas e de documentos só aumentou

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Desde que o caso foi divulgado em maio, o número de provas e de documentos só aumentou

A justiiça dos Estados Unidos e a da Suíça devem indiciar mais dirigentes do futebol mundial envolvidos em corrupção na Fifa, informaram os procuradores-gerais dos dois países, Loretta Lynch e Michael Lauber, nesta segunda-feira (14).

“Nossa mensagem é clara: ninguém está acima da lei. Nenhuma organização corrupta está além do alcance e nenhum ato criminal pode ser escondido dos homens e mulheres dedicados a lutar por justiça”, disse Lynch.

De acordo com as autoridades, desde que o caso foi divulgado em maio, o número de provas e de documentos só aumentou, e está ficando cada vez maior. Em tom de brincadeira, Lauber afirmou que todo o processo “não chegou ao intervalo ainda”, dada a quantidade de documentos e depoimentos reunidos até o momento.

Ao serem questionados sobre a participação do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol José Maria Marin, que está detido, os procuradores informaram que não falariam sobre casos individuais e nem citariam nomes dos suspeitos envolvidos em crimes.

No dia 27 de maio, sete altos cartolas da Fifa foram presos na Suíça por diversos crimes relacionados à corrupção na venda de direitos de torneios de futebol chancelados pela entidade. Além deles, outras sete pessoas foram indiciadas pelos mesmos crimes e foram sendo presas em suas nações de origem.

A crise no maior órgão do futebol mundial, fez com que o presidente Joseph Blatter anunciasse sua renúncia e a Fifa convocou novas eleições gerais para 26 de fevereiro de 2016.

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