Peemedebista diz que decisão de não anular concurso da Sefaz é ‘extremamente infeliz’

O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) usou a palavra para dar apoio aos manifestantes que compareceram à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) nesta terça-feira (18) e disse acreditar que o julgamento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) foi “extremamente infeliz”. Os concurseiros compareceram à ALMS para pedir que […]

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O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) usou a palavra para dar apoio aos manifestantes que compareceram à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) nesta terça-feira (18) e disse acreditar que o julgamento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) foi “extremamente infeliz”.

Os concurseiros compareceram à ALMS para pedir que o agravo regimental interposto pela Procuradoria-Geral de Justiça seja julgado amanhã (19), a tempo da anulação do concurso, que acontece no próximo domingo (23).

Para o deputado, a informação do Tribunal de que a decisão seria “mais política do que jurídica”, foi extremamente infeliz porque compromete o cumprimento da lei maior, que é a Constituição. “Está muito claro na Constituição que a administração deve zelar pela moralidade”.

“Depois, o Tribunal suspendeu o concurso, o mesmo que suspendeu à noite a decisão para cassar o prefeito. ”, comentou.

“O que me deixa triste é que nós, como professores de Direito e advogados, termos que ouvir a sociedade pedir para que o Tribunal d Justiça faça o que tem que ser feito. O agravo está nas mãos do vice-presidente. Ele tem o juízo de retratar. Dificilmente o fará. O caso vai ao órgão especial, com agravo publicado em 48 horas. O concurso é no domingo. É triste pedir ao judiciário que faça o que deveria fazer. E se depois fica entendido que ouve falha, vão anular o concurso depois de realizado?”, questionou.

Forças políticas

Marquinhos Trad também comentou sobre as forças políticas dentro do judiciário e disse acreditar que a influência gera “decisões deformadas”. “A Defensoria Pública pediu regularização ao Judiciário e ao governo. Inexplicavelmente a defensoria se queda e extingue o que pediu. O juiz em primeira instância entendeu que era preciso suspender o concurso e depois o Tribunal suspendeu a decisão, mesmo com várias irregularidades apontadas”.

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