Aplicativo sobre adoção desenvolvido em SC conquista 2º lugar em concurso internacional

Ficou em segundo lugar no concurso internacional aplicativo criado em Santa Catarina que detalha em dados os números da adoção no Brasil, o Adoption in Brazil. O QlikView Open Data Challenge promovido pela QlikTech envolveu em torno de 19 países participantes. A escolha dos vencedores contou com a participação de internautas do mundo todo. O […]

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Ficou em segundo lugar no concurso internacional aplicativo criado em Santa Catarina que detalha em dados os números da adoção no Brasil, o Adoption in Brazil. O QlikView Open Data Challenge promovido pela QlikTech envolveu em torno de 19 países participantes. A escolha dos vencedores contou com a participação de internautas do mundo todo.

O aplicativo brasileiro foi o único da América Latina a ser selecionado entre os entre os cinco finalistas e concorria com participantes dos EUA, Itália e Suíça. Os colegas Thiago Pessato, Jorge Henrique da Silva e Fabiano Tristão, de Florianópolis, foram os criadores da ferramenta que mostra de forma prática gráficos e estatísticas sobre adoção no Brasil e aponta também os Estados com mais crianças cadastradas.

Com base em dados do IBGE foram feitos levantamentos do grau de escolaridade dos pretendentes. A constatação de que mesmo com cerca de 30 mil casais interessados em adotar, ainda existam em média cinco mil crianças nos abrigos esperando por um lar, foi decisiva para a escolha do tema, na participação no concurso.

A ideia segundo Silva era ter uma ferramenta que pudesse trazer informações sobre a adoção no Brasil e mostrar uma realidade: a preferência é na maioria das vezes por bebês e crianças maiores acabam perdendo chances de ganhar uma nova família.

Levar a diante

Com a classificação em segundo lugar no concurso, os colegas pretendem levar a ideia a diante e pensam em buscar parcerias com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Cadastro Nacional de Adoção (CNA) para divulgação de outros dados.

“Quem sabe poderiamos trazer dados específicos de crianças. Por exemplo, saber o perfil exato de crianças de SC, há quanto tempo estão aguardando para serem adotadas, etc”, observa Pessato.

Com a confirmação do resultado, uma versão em português da ferramenta está disponível. De acordo com as regras do concurso, o aplicativo deveria ser em inglês. Com a classificação entre os três primeiros a ferramenta fica também disponível pelo link.

“Sabíamos que era bem difícil concorrer com aplicações americanas, pois eles têm uma comunidade de desenvolvedores bem grande e é um mercado mais maduro, então chegar em segundo lugar foi realmente excelente”, define Pessato sobre a classificação.

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