Já fez Pix? 80% da população de MS aderiu às transações financeiras, diz relatório do BC

No ranking nacional, o Centro-Oeste fica em segundo lugar em destaque juntamente com o Nordeste e o Sudeste.

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Imagem ilustrativa – Foto: Henrique Arakaki/Midiamax

Em apenas dois anos desde seu lançamento em 2020, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, conquistou um lugar de destaque global, tornando-se o segundo sistema mais utilizado em todo o mundo. Esta revolução financeira tem cativado brasileiros de todas as regiões do país, como revelado pelo “Relatório de Gestão do Pix – Concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022”, divulgado nesta segunda-feira (4) pelo Banco Central.

Até dezembro de 2022, em Mato Grosso do Sul, 80% da população já haviam realizado transações via Pix, com uma média de 19 transações por pessoa durante esse período. Isso demonstra a rápida adoção e aceitação do Pix pelos sul-mato-grossenses. A nível nacional, Roraima e o Distrito Federal lideram o ranking, respondendo por 90% das transações. Mesmo em estados com menor participação, como Maranhão e Piauí, mais de 60% dos adultos já adotaram o Pix. Vale destacar que de todas as transações realizadas desde o lançamento, quase 61% delas envolveram valores inferiores a R$100,00.

“O Pix é um dos principais casos de sucesso globalmente na indústria de pagamentos na atualidade, assim, a divulgação desse relatório é bastante importante como forma de dar transparência às ações do BC e de prestar contas à sociedade”, disse Carlos Eduardo Brandt, chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix.

Ampliação dos serviços do Pix

Além do aprimoramento dos produtos já disponíveis, novas funcionalidades e novos produtos serão agregados nos próximos anos, promovendo a evolução contínua e permanente do Pix de forma a atender cada vez melhor às necessidades de pagamento de pessoas, de empresas e de entes governamentais. Esse conjunto de novos produtos e soluções vem sendo chamado de “agenda evolutiva do Pix”

O objetivo do aprimoramento evolutivo é ampliar os casos de uso atendidos pelo Pix de forma também em operações off-line, ou seja, sem a necessidade de conexão à internet, como pagamento em transporte público, pedágio em rodovias entre outros serviços. Essa opção ainda está em desenvolvimento.

A possibilidade de realizar um parcelamento de compras por meio do PIX, também está sendo estudada. Com isso cria-se uma expectativa do fim do uso do cartão de crédito, como forma de compensar um eventual limite nos juros da opção crédito.

Mais uma novidade anunciada foi a integração dos sistemas de pagamentos instantâneos internacionais, viabilizando a realização das transações transfronteiriças entre o Brasil e outros países. De acordo com o relatório do Banco Central ainda existem mais mudanças a serem implementadas.

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