O setor de serviços de registrou uma taxa de crescimento de 5,3% em maio deste ano, na comparação com abril. Enquanto no país, a média de crescimento foi de 0,9%, em Mato Grosso do Sul essa elevação foi quase cinco vezes maior. Esses resultados estão na PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), que é realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com o IBGE, pesquisa tem o objetivo de produzir indicadores que permitam o acompanhamento da evolução conjuntural do setor de serviços empresariais não financeiros e de seus principais segmentos. A PMS expõe, a partir da variável investigada, índices de receita nominal e de volume, este último como resultado da deflação dos valores nominais correntes por índices de preços específicos para cada grupamento de atividade (quando possível), e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA.

O volume de serviços em Mato Grosso do Sul cresceu 5,3% frente a abril, na série com ajuste sazonal. Se considerado como recorte somente os meses de maio, na série iniciada em 2011, esse é o segundo melhor índice. Em relação a maio de 2021, o volume de serviços avançou 11,4%. O acumulado nos últimos 12 meses é de 9,9% e no ano acumula alta de 8,6%.

Setor de serviços cresce em 16 Estados brasileiros

A nova PMS do IBGE aponta, ainda, que 16 dos 27 Estados brasileiros acompanharam o movimento de crescimento. Entre elas, os maiores impactos vieram de (0,6%) e de Minas Gerais (3,3%), seguidos por Santa Catarina (3,3%), Mato Grosso do Sul (5,3%) e Amazonas (3,7%). As principais influências negativas vieram de Pernambuco (-3,1%), (-0,2%), Mato Grosso (-1,7%) e Paraná (-0,4%).

Se consideradas somente as porcentagens no comparativo entre maio e abril, MS registrou o terceiro maior número (5,3%). A maior variação foi registrada no AC, com 11,7%, seguido de TO, com 6,1%. O menor valor foi registrado em PE, com -3,1%. Na comparação com maio de 2021, houve crescimento em 26 das 27 UFs (Unidades da Federação), ou Estados, destaque para o Ceará (24,1%), Alagoas (18,6%) e Tocantins (17,9%). Mato Grosso do Sul configurou a 13ª posição (11,4%). A única queda veio do DF, com -4,3%.

No acumulado do ano 2022, frente a igual período de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (9,4%) se ocorreu em 26 das 27 unidades da federação. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (11,0%), seguido por Minas Gerais (12,0%), (15,5%), (12,2%) e Rio de Janeiro (2,4%). Por outro lado, Rondônia (-1,0%) registrou a única influência negativa sobre índice nacional.